31 de julho de 2009

Um dia de julho

Definitivamente não parecia um dia de julho. Aliás, o último dele. Corrigindo: não parece, no presente. Afinal, ainda são dez e alguma coisa da noite e até agora pouco eu estava só com a regata do meu pijama e uma calça, sem meia nem nada. Onde foi parar o inverno?
Hoje de manhã, sentada com os pés ao sol, o vento entrava pela janela e trazia o ar morno de fora. O céu tão azul, o cheiro do dia tão aquecido pelo calor. Isso é julho?
Parecia férias, e ao mesmo tempo não. Parecia algo inédito e familiar ao mesmo tempo.
À tarde a brisa forte veio acariciar meus pés, dessa vez mais forte, e trazer o som de longe. Mas ainda estava quente.
Eu não sei o que houve com o tempo, eu não sei o que houve comigo, mas houve.