30 de setembro de 2009

Já é Setembro/Filme

Ler ouvindo: It Takes Two (Rob Base And DJ EZ Rock )


Sei das horas. Claro que podia estar me preparando pra dormir (é cedo, mas estou um caco...), mas resolvi me dar esse tempo por aqui. Sabe como é, já é Setembro.

Pois é. Eu tinha que escrever um texto esses dias e ele pedia que eu expressasse tristeza. Como não ando triste (felizmente! a vida é maraviiilhosa!!... não, nem tanto; mas não, o mundo não caiu e eu até que tenho estado "felizinha"), vim procurar inspiração aqui, algum poema melancólico, alguma coisa que tenha escrito num momento de profunda tristeza. E me assustei quando percebi quantos meses já se passaram este ano.

Claro que eu sei que já estamos no mês 9, mas perceber numa lista assume outras dimensões. Ano passado, dezembro, UMA postagem! Perdôo-me (ainda tem acento?), não estava numa época muito boa. Mas então, aqui estou eu. Tchau, setembro. Passou tão rápido. Mês cabalístico esse. Nada translúcido, aliás.

Deixa eu falar alguma coisa que preste neste post. Filme: "A Proposta". Muito bom! Fui no cinema sábado pra ver. Sem grandes planos, só pra sair de casa mesmo, e valeu MTO a pena. Fazia tanto tempo que não ria assim vendo um filme! Também, com Sandra Bullock e Ryan Reynolds. De tirar o fôlego. Ah! Dá até vontade de passar uns tempos no Alasca! Eta friozinho bom!

27 de setembro de 2009

Cosme e Damião

Ler ouvindo:

Mr. Brightside (acoustic) - The Killers


Sitting, Waiting, Wishing - Jack Johnson


Só fui me tocar que dia era hoje quando bati o olho no pacote de Ferrero Rocher em cima da mesa da cozinha : "Mãe! O que aquele chocolate tá fazendo em cima da mesa?!" (É que estamos de dieta; estamos sempre de dieta, mas essa é pra valer.) "É que hoje é dia de São Cosme e Damião", ela respondeu. "Só hoje. Um pra mim, um pra você e um pra cachorrinha."
Eu tive que concordar. Primeiro, porque não se desperdiça um Ferrero Rocher, e depois porque lembrei muito da minha vó. Quando eu era pequena ela sempre comemorava essas coisas. A gente punha doces no jardim e em baixo da árvores perto do rio. Ela comprava um monte de doces para dar para as crianças carentes. Claro que eu acabava ganhando uns também. Era tão bom!


Sem biografias extensas, só para constar, Cosme e Damião foram santos gêmeos. Do jeito que a minha avó contava, eu sempre os imaginei como duas criancinhas. Segundo a Wikipédia eles foram médicos (uau!), inimigos do dinheiro, ou seja, não cobravam por sua assistência.
Não, não sou religiosa fervorosa. As crenças que tenho herdei da minha avó, numa miscelânia de hábitos. Quando penso em comemorações assim, lembro de uma infância doce, da generosidade que ela tinha com os outros e de mais uma porção de coisas que criam uma atmosfera aconchegante na minha mente.
Também havia o dia, eu me lembro, em que a gente fazia comida para dar para os cachorros. Esqueci o nome desse dia, mas era legal. Era um dos que eu mais gostava porque sempre gostei de animais, principalmente cachorros, e adorava dar macarronada para eles.
Pensando nisso percebi que é assim que eu quero que seja meu halloween* este ano: com gostinho de infância.

*tenho o costume de comemorar essa data

24 de setembro de 2009

Argh!!!!!!!!!

Ontem eu ainda tava morta de vontade pra vir pro PC, postar qualquer coisa, encontrar o povo no msn... Hoje eu voltei pra casa sem saber, receosa com a prova, me sentindo uma mistura de camponesa de Peter Rabbit e decalque (decalque, aquela coisinha e papel que vc coloca na água e fica tipo um adesivo; normalmente os desenhos são lindos e delicados). O sol fosco no meu rosto (droga de sol! agora nem precisava aparecer...), o tênis coachando por causa da água que tinha lá dentro, o caminhozinho de pedra sob as árvores.
Aff, meu dia foi aquilo... Não sei se fui bem na prova que precisava ir, espero muito ter ido. Tudo estava contra mim hoje de manhã. Chuva torrencial, comigo sob ela, de sombrinha e coragem (doente! ninguém sai numa chuva dessas!...), molhada até o joelho antes de chegar na esquina. Um motorista filho da mãe me fez o favor de passar correndo numa poça e me molhar até a cintura (figura cômica de uma garota gritando no meio da ponte pra um carro há 5m de distância...). Justo hoje, que eu não podia voltar pra casa... E além disso, o meu tênis, que até hoje era impermeabilíssimo, resolveu deixar a água fluir pra dentro.
Que vontade de bater! Por quê? Por quê? Cara, eu sou uma pessoa boa, que se preocupa com os outros, que fica com a consciência pesada até por um mal entendido. Chegar ensopada da bunda ao pé para fazer quatro provas não é o tipo de coisa que deveria acontecer comigo. Não mesmo.
Quando essas coisas acontecem em filmes é engraçado, dá a impressão de que o pobre protagnista é um azarado, coitado. Mas no final, pelo menos, fica tudo OK, aquilo foi só um detalhe da comédia romântica inteira. Sem falar que o ator vai trocar de calça meio minuto depois da cena, ou, mais provavelmente, o dublê que fez a cena vai ser dispensado pra verdadeira estrela entrar em cena, maquiada e seca. Mas na vida real, não é legal. Não é nem um pouco engraçado. Dá vontade de chorar de raiva, ainda mais considerando todos os recentes acontecimentos da sua vida.
Aí você vai dizer que alguns imprevistos de vez em quando fazem bem, afinal, você vai poder relatar no seu diário depois e contar para as pessoas a sua experiência de vida, que nem pagar o mico de ir fantasiada de coelhinha numa festa que todo mundo esqueceu de te avisar que não era mais à fantasia (Bridget Jones).
Não (com uma voz bem Ronaldo). Não. Porque quando você vai assim numa festa, pelo menos você tem amigos ou conhecidos para te convidar pra uma festa. Tomar um banho de poça na rua não exige nada mais que um pouco de azar.

6 de setembro de 2009

Acordei com um barulho que parecia chuva. E era.
A cabeça,graças a Deus, mais leve. A dor de cabeça na noite passada estava praticamente insurpotável.
Para o almoço, filme (Simplesmente amor) e sanduíche. Um friozinho desse merecia chocolate quente, talvez. Mas tenho procurado controlar minhas vontades culinárias.
Agora, depois da chuva e com o sol querendo sair de tras das nuvens, uns mosquitinhos chatos te atacam quando você passa por perto das árvores. Mas como evitar as árvores se você quer sombra?
Estou em um estado de fusão, entre as amplas magnitudes que um amor inglês pode assumir. O tradicional, aconchegante, meigo. O moderno, mas nem por isso menos intenso; de origem reconfortante e futuras paredes brancas, mas simples, e por isso adorável. O de cabelos claros, rosto inesquecível, mas que exige certa falta de ética (e daí se ele tem namorada?)...
Entre outros, provavelmente.
O que quero? Preencher lacunas da realidade com fantasias? De novo? Mas é o que me reconforta, me sinto tão sozinha... Só quero sentir o seu abraço, fingir que é real enquanto ainda não é real.

5 de setembro de 2009

[sem título adequado]

Eu sonhei errado?
Você é loiro, tem covinhas encantadoras!... É um fofo, como diriam.
Mas essa descrição não se adequa à realidade que eu criei para nós,
não a princípio... À única maneira que eu encontrei para te conquistar,
para converter (?) seu gosto.
Eu a critico por ter um amor virtual, alguém que ela nunca viu, muito menos tocou,
Mas sou eu a melhor pessoa para julgar isso?
O que eu faço é muito diferente?
Acho que é mais absurdo ainda.
Qual a garantia de resposta?
Que tem alguém no mundo procurando pelo pedaço que falta tambem?
Eu misturei as cores do cabelo, troquei a música sem abaixar o volume da outra.
Mudei a fase da Lua.
O que eu sei?
Estar em todos os lugares ao mesmo tempo é impossível,
mas por favor, se for escolher sonhar,
escolha um sonho
É o melhor a fazer?
Droga, tudo começou por causa de uma foto!
(que eu vou contemplar agora...)

4 de setembro de 2009

Roman à l'eau de rose

Depois de ter recusado uma saída
Fico aqui a escutar as reclamações de família dela
Revezamos entre nós, a cada hora, quem vai ser a protagonista de
Oi, Estragaram Minha Vida
Porém, algo mudou
Não digo palavras para acalmar
Tento me adequar à minha juventude rebelde
De qualquer maneira estamos bem
Fiquei em casa para correr para o embalo de um sonho
que se tece para virar realidade
E para quem eu corro nessas horas em que me odeio pela comodidade?
Não tomei um banho gelado, nem bati em meu próprio rosto
Só corri para o piano,
Que agora tem a forma de uma jaqueta azul aconchegante
E sotaque inglês de felicidade eterna
De roman à l'eau de rose...