31 de dezembro de 2008

Receita de ano novo - Bye bye 2008

Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo até no coração das coisas menos percebidas
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota (...)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade (...)

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.


Acho que esse poema reflete bem o que eu aprendi esse ano. Sabe, tudo começou meio fora do lugar, nada como eu planejei, mas 2008 acabou sendo um ano muito importante, inesquecível! Não dá pra listar tudo agora, e eu, aliás, talvez me ausente um pouco. Mas desejo a todos um ótimo 2009!
Beijos e até a próxima...

20 de novembro de 2008

Química

Não falo de dióxidos, hidrólises ou relações estequiométricas. Pelo menos, não diretamente. Falo daquela simpatia que há entre você e alguém, ou até mesmo entre você e um lugar... A famosa "química" que rola, sem você saber explicar. Do mesmo jeito que você não gosta de uma pessoa logo de cara, se sente atraída por outra, e quando isso é mútuo dá pra sentir que vai além de uma simples afinidade.
Não sou perita nisso - aliás, não sou em nada -, mas existem vários tipos de química. Exite aqele amigo ou amiga especial, que você sabe que pode contar a todo momento; existe aquela química em que você se sente extremamente bem em um determinado lugar; existe aquela química entre você e alguém que é muito especial... Essa, por muitos, começa a ser chamada de amor. Tem aquela química física, mas mais do que parecer ideais juntos, é preciso existir aquela afinidade entre o meio que duas pessoas estão, aquela falta quando estão longe, aquela sensação boa quando estão juntos.
Nunca parei antes para pensar nisso, e talvez você também nunca tenha percebido, mas mesmo que certos sentiments não tenham como ser descritos por palavras, eles sempre têm uma causa ou efeito físico na gente. Falar que a gente ama com o coração não é só uma coisa simbólica, não é à toa... Seu coração realmente sente quando a pessoa amada está perto, ele acelera, e às vezes suas mãos tremem ou você sente um friozinho gostoso na barriga. Olhe pelo simples fato de que você escolhe aquela pessoa pelo cheiro... Somos um ser só, e nossa mente vai estar sempre ligada ao corpo. Vai sempre haver sinais dessa "química" em você quando você senti-la.

12 de novembro de 2008

Amor

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração para de funcionar por alguns segundos, preste atenção. Pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e neste momento houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante e os olhos encherem d'água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente divino: o amor.
Se um dia tiver que pedir perdão um ao outro por algum motivo e em troca receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos e os gestos valerem mais que mil palavras, entregue-se: vocês foram feitos um pro outro.
Se por algum motivo você estiver triste, se a vida te deu uma rasteira e a outra pessoa sofrer o seu sofrimento, chorar as suas lágrimas e enxugá-las com ternura, que coisa maravilhosa: você poderá contar com ela em qualquer momento de sua vida.
Se você conseguir em pensamento sentir o cheiro da pessoa como se ela estivesse ali do seu lado... se você achar a pessoa maravilhosamente linda, mesmo ela estando de pijamas velhos, chinelos de dedo e cabelos emaranhados...
Se você não consegue trabalhar direito o dia todo, ansioso pelo encontro que está marcado para a noite... se você não consegue imaginar, de maneira nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado...
Se você tiver a certeza que vai ver a pessoa envelhecendo e, mesmo assim, tiver a convicção que vai continuar sendo louco por ela... se você preferir morrer antes de ver a outra partindo: é o amor que chegou na sua vida.
É uma dádiva. Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida, mas poucas amam ou encontram um amor verdadeiro.
Ou às vezes encontram e por não prestarem atenção nesses sinais, deixam o amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente. É o livre-arbítrio.
Por isso preste atenção nos sinais, não deixe que as loucuras do dia a dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: o amor.

Autor: Carlos Drummond de Andrade

9 de novembro de 2008

Doce novembro?

Napoleão disse que o amor é uma bobagem cometida por duas pessoas. Pode até ser, mas se assim é, a verdade é que nossa vida é guiada por essa bobagem. Quando você acorda de manhã, o que é que te faz levantar paa o dia?...



Esava fazendo um trabalho. Sabe quando sua mãe se interessa em algo e decididamente o mundo pára, só existe aquela coisa pela qual ela está interessada? Pois é, aconteceu isso. Não, ela realmente se mostrou interessada por uma coisa interessante. Um livo chamado "Cosmos", e na verdade, ele fala sobre um pouco de tudo, é bem parecido com aqui: um punhado de coisas.

Eu tentei me mostrar interessada, porque eu realmente estava, mas não sei porque, mostrava-me indifrente, cética talvez... A questão é que pensava que seria um bom livro para ler nas férias, tão desejadas férias, oh, férias! Vou ler quando? Entre um intervalo de estudo e outro? Dezembro se mostra um mês de novos desafios. Com certeza, esse ano se encerrará marcante...

Mas enquanto não chegam os desafios, eu curto novembro, como nunca antes...

2 de novembro de 2008

Inspiração

Tenho que aproveitar o tempo nublado que eu tanto adoro enquanto ele dura, porque todo aquele calor e cigarras não me inspiram para escrever.
Bom, pode-se dizer que muita coisa aconteceu desde a última vez que postei, e que bom, coisas boas. Simples, pequenas, mas significativas.
Acabo de sair de uma situação, ainda nesta manhã, que foi uma prova de que há certos erros que são quase impossíveis de reparar e que vão sempre fazer um mau juízo de você por conta desses erros. OK, aprendi a não errar dessa maneira nunca mais. Mas por causa disso eu vou deixar uma coisa estragada o resto da vida?... Aquele perfume ainda está na sala. O perfume da vergonha, e ao mesmo tempo, da desvergonha. Eu conheço o tipo dela, a risada, a estatura, o jeito de falar, o atrevimento em excesso. E com ela eu ainda podia ter uma chance mínima de mudar a minha imagem, mas pelo visto já a haviam precavido sobre mim. Então, mais um ponto nulo para mim. Tudo bem, eu fico aliviada porque isso não faz parte direta da miha vida, não com essas pessoas; não mais.
Mudando de assunto, talvez eu não tenha coisas exatamente mágicas para dizer do meu 31 de Outubro. Acho que foi mais normal que todos os outros. Talvez, como todo o resto, tenha começado a perder um pouco sabor, a cor, a textura, a graça...
Sabe que às vezes é muito ruim ter esse senso crítico de realidade porque faz você não acreditar muito em você mesmo(a). Mas eu estou procurando controlar isso. E talvez na melhor hora, eu tenha conseguido uma boa ajuda pra isso.
Eu não quero intelectualizar muito, nem fantasiar muito, nem nada assim. Só quero viver e sentir isso verdadeiramente, da maneira como é. Depois de anos, eu senti de novo aquele friozinho na barriga, aquela vontade de sorrir toda hora e de querer estar com ele. E é claro que eu tenho vontade de me matar quando não encontro nada para dizer, mas isso não é tão freqüente, porque com ele eu conigo ser eu mesma, e mandar pro espaço essa intrusa que me ocupa na maior parte do tempo.
A distração faz parte do pacote, mas eu não reclamo porque o que importa é que esses estado de gostar de alguém assim me deixa feliz, e é isso que importa.

25 de outubro de 2008

Green Eyes - Coldplay



Honey you are a rock
Upon which I stand
And I come here to talk
I hope you understand

The green eyes
Yeah the spotlight
Shines upon you
How could
Anybody
Deny you?

I came here with a load
And it feels so much lighter
Now I've met you
And honey you should know
That I could never go on
Without you
Green eyes

Honey you are the sea
Upon which I float
And I came here to talk
I think you should know

The green eyes
You're the one that
I wanted to find
Anyone who
Tried to deny you
Must be out of their mind

'Cause I came here with a load
And it feels so much lighter
Since I've met you
And honey you should know
That I could never go on
Without you

Green eyes
Green eyes
Oh oh oh oh

Honey you are a rock
Upon which I stand...

17 de outubro de 2008

Depois da chuva - 100ª

Acordei com a chuva em algum momento da madrugada, e quando levantei, foi ótimo sentir aquela sensação de frescor pela janela.
Não vou fingir que nada aconteceu, nem que eu estou perfeitamente bem; ótima, até. Isso seria muito cínico da minha parte para comigo mesma. Mas não posso negar que já não estou como ontem, o desespero já passou. Estou como alguém no dia seguinte de se machucar muito. Na verdade, foi mais ou menos isso, em muitos sentidos. Até sonhei...
Mas quero deixar de lado como puder, sem ignorar, mas deixar de lado no sentido de continuar a viver. Ora, minha vida não vai parar só por causa de uma bobeirinha. Eu tenho muito o que fazer antes do dia acabar.
E vamos comemorar! :) Essa é a 100ª postagem do blog (nesses novos tempos). Faz quase um ano certinho! Fico feliz que tenha chegado aqui, e espero chegar na 200ª logo, e assim por diante! Esse blog nunca foi tão bom pra mim. Confesso que queria postar algo diferente do que estou postando hoje, mas não tem problema. Estou feliz de pelo menos estar bem hoje e de estar aqui.
Bem, até a próxima.

16 de outubro de 2008

Desconcerto do mundo

Não queria registrar esse momento ruim, essa sensação que me aperta o peito, sufoca meus sonhos... Mas é que enquanto espero, o que fazer?... Camões estava certo: o mundo é desconcertado. E eu também...

12 de outubro de 2008

[sem título]

Só sei que como estava não ia dar muito certo, estava realmente parecendo o meu diário, e como com ele, no papel, eu não atinjo meus objetivos, prefiro mudar por aqui. Então resolvi trocar as cores. :)
Bom, a mensagem do post passado é legal, mas a minha organização ficou péssima, então... rsrsrs
Há milhões de coisas sobre as quais eu poderia falar, como por exemplo, o filme que eu vi ontem, lindo: "Uma carta de Amor". É um romance que realmente mexe com você. Pena que eu não moro perto do mar, senão já tinha hoje mesmo ido jogar uma mensagem... Ai, ai, nos filmes o acaso sempre atua tão bem. As pessoas sempre se encontram, se apaixonam e tals... Só não vou falar mais senão vou acabar contando o final.
Toquei tanto violão, que meu dedo dói um pouco até agora. Aí, em homenagem a isso, vou fazer algo que faz tempo que eu não faço... Quando foi a última vez que eu escrevi uma poesia? Que eu tentei fazer uma música?...

Qual foi a última vez
que eu quis escrever nossa história?
Ignorando todas as outras
que poderiam existir
nesse mundo
Seria tão simples, tão perfeita
e tão real ao mesmo tempo
Isso existe?
É possível?
Eu tenho sentido a emoção dos outros
mas desconheço
as minhas próprias
Eu quero falar
mas já perdi o hábito
a palavra não me faz falta
o olhar também não
Fiquei dependente do som
dependente da sua voz
do seu sangue
Fiquei dependente de você
enquanto achei que estava livre
Será que essa é a saída?
Será que eu vou conseguir atingir
a perfeição que você tem
Você perto de você
dá vontade de correr
para os seus braços
Dá vontade de esquecer o mundo
e fugir para onde for com você
Como se o mundo fosse uma loucura
que eu pudesse viver
São nos momentos mais insanos
que eu chego ao meu incosciente
que eu me conheço realmente
e descubro meus anseios
Você vai sempre estar lá?
Você vai me esperar?
Ou você tambem vai viver outras histórias?
Você vai ser como as outras pessoas que eu encontrei por aí?...

10 de outubro de 2008

Não fique triste! Encoraje-se!


Quando alguém disser para você que você não pode fazer alguma coisa...


Olhe à volta...

Considere todas as opções...

E vá em frente!


Use todas as coisas que Deus te deu!


Seja criativo!


No final, você será bem-sucedido e provará que eles estavam errados!


Traduzido e adaptado de http://jojoeylovethem.blogspot.com/

5 de outubro de 2008

Politicagem

Aí a gente acorda de manhã, abre a ajanela e vê a rua entupida de papel - os famosos "santinhos" de política. Foi sempre assim, desde que eu me conheço por gente. É o que eu digo: um bom canditado iria propor um projeto de preservação ao meio ambiente, e sendo bom mesmo, não se contrariaria jogando folhetos no chão. Mas eu vou falar uma coisa: é claro que não é assim. E em pleno dia de eleição, você ainda se encontra indecisa porque não sabe quem é o "menos pior"!
Não, não, eu não vou votar, mas quem for fazer isso, tem que fazer com muita consciência. Política é um sério caso-problema!

4 de outubro de 2008

Caderno de poesias





Talvez eu faça mesmo meu caderno de poesias. É difícil escrever em diário hoje em dia e pelo menos com o caderno vou poder expressar meus sentimentos, mesmo que de maneira indireta,e exercitaria a poesia, inspiraria a poesia e levantaria dados para o blog. Haverá desenhos, fotos, recortes, qualquer coisa, dependendo do meu tempo, inspiração e condição. Escondido sempre teve que ser, uma vez que eu sempre quis explorar a beleza da letra e isso significa qualquer um saber o que está escrito, a não ser que utilize outras línguas, o que também pode ser bem interessante, afinal exploraria meus saberes lingüísticos. Decidido então está, e aqui parto para os logaritmos, certa de que este texto será transcrito.

28 de setembro de 2008

Fragmento

Hum... O que falar de hoje?
Não tem exatamente muita coisa sabe... Amanhã começa tudo de novo, e eu sei que dessa vez não poso ficar ansiando pra que a sexta chegue logo porque antes dela tenho que passar por uma quarta importante e bem passada!
Bom, eu vim procurando inspiração, mas o tempo é tão curto que eu não sei se vou conseguir encntrar. A única coisa que consigo ver são fragmentos de um pedaço feliz na tela do computador...
"E que passado! Parecia tão real, tão mágico, e na verdade, só esteve na minha mente e atrás de uma tela... Nunca aconteceu. E sabe quando você começa a sonhar com uma coisa que já parece que aconteceu? Não, a gente nunca percebe que já sonhou a mesma coisa antes porque os sonhos são sempre muito mágicos e nos embriagam de tal forma... Mas sabe quando você encontra uma pessoa e associa ela a outra que você já conheceu antes? Então, é mais ou menos isso... Tem acontecido muito comigo. Acontecia o tempo todo e eu não percebia. Aí, por fim, eu comecei a perceber os sonhos. Os mesmos, mas com pessoas diferentes.
E aí? Me fala qual que é a graça? Não dá pra viajar nele. Melhor dizendo, até dá, mas você já sabe como vai terminar: em nada."

"O Diário de uma garota feliz"


27 de setembro de 2008

Pensamentos

Eu não deveria, viu... Essa é a hora que me lembra você, e eu sei que incoscientemente (ou será que conscientemente?) deixei pra vir agora, pra me lembrar mais ainda de você... Me sinto estranha, confesso. é muito estranho pensar na sua pessoa real e em mim. Não dá pra fantasiar, encher de florzinhas e fingir que tem um arco-íris no céu, estamos perto demais pra qualquer imagem irreal conseguir parecer verdadeira.
Sabe o que é pior? Eu não tenho certeza, e nem tenho perspectivas de confirmar. Então, isso fica sendo um daqueles, mais um... Uma atração muda, dita só com o olhar, com as olhadelas de canto de olho (ou de olhar inteiro mesmo, pelo menos da sua parte). Eu não tenho coragem de dizer a palavra... ... ... Amor...?
Aff, por quê? Como se eu já não tivesse problemas demais... Mais isso pra me pertubar a cabeça, e mais um daqueles, os mesmos de sempre... Mudos, os amores que nunca vão se tornar realidade, por mais que você invente mil acasos na sua mente que poderiam ser reais, mil e uma coisas que poderiam acontecer... Elas nunca acontecem, ficam só no sonho, e na realidade são féis muito amargos, que às vezes só servem para piorar seu estado de ânimo.
Não quero alongar muito isso, vai ficar sempe na mesma coisa: os sonhos impossíveis, que eu vejo pra todo lugar que olho, nesse estado deplorável em que me encontro. Em qualquer um!...

26 de setembro de 2008

Olá

Olá.
Depois de tanto tempo, olá. Depois de ter deixado de registrar tantas coisas, olá. Depois que a vida passou mais um pouco, olá.
Eu queria ter voltado antes, mas acho que esse tempo de "repouso" foi bom para colocar algumas idéias no lugar...
Choveu. Água que lavou muitas almas, abaixou a poeira... Lavou-me junto, dos pés à cabeça, principalmente a cabeça. (Será que é por isso que ela dói agora?...) O céu dá sinal de querer mostrar o sol. Não, não, não leve o nublado nem o frio de mim! Não leve o perfume da chuva, não leve essa atmosfera que é harmonia, que é vida pra mim! Eu gosto disso, me deixa viver com um clima que eu gosto, me deixa ter pelo menos uma coisa que faz meu dia mais feliz! Não leve minhas lembranças embora...
Já não sei mais o que pensar, não sei o que merece mais destaque e dignidade pra ser escrirto aqui. São muitas coisas, e elas se fundem em uma só. Um aglomerado que eu prefiro esquecer enquanto não preciso viver nele, quando posso deixar de lado.
...
....
.....
Eu nem deveria estar aqui, mas me permito um pouco de liberdade, se eu puder me garantir que depois poderei tê-la de nv com mais durabilidade.
...
Ela conseguiu o que eu nunca cheguei nem perto de atingir...
Vai ser sempre assim? Um sonho lindo e impossível?.......

Só queria mudar um pouco as coisas por aqui.

28 de agosto de 2008

... :(

Por que eu ajudo todo mundo a resolver seus problemas e ninguém me ajuda a resolver os meus?...

22 de agosto de 2008

Reminiscências...

Os dias passasm e passam e eu definitivamete penso que gostaria de ter sempre por perto um fiapinho de internet pra poder vir postar a inspiração do momento. Quando tudo, de uma semana inteira, se acumula em um minuto só, é difícil explicar. Por isso me vejo obrigada a focar-me no que me toca a mente agora.



Têm dias em que o passado volta à tona na memória. Que bom que são coisas boas. A sensação é ótima, sabe? Não sei, e estranha também, mas há pouco segundos descobri porquê. Creio que é inédita para mim. Chega a hora em que e olho pra trás e vejo que eu construi uma história, uma boa história, apesar de tudo.

Vou explicar a estranheza. É que eu sempre fui uma pessoa muito sonhadora, que vivia no mundo da lua. Eu sempre sonhava com algo maior porque o que eu estava vivendo nunca era realmente feliz. É que a verdade é: eu não vivia. E aí, a partir do momento que passei a viver, comecei a contruir minha história. Claro que os devaneios também fazem parte dela, afinal de contas, eles também "aconteceram", eu gastei momentos com eles. Gastei minutos, horas, dias, meses, anos...

Eu lembro das antigas amizades, algumas que, de certa forma, não são antigas, porque permanecem até hoje. Lembro dos antigos amores. Os primeiros, os fracassados, os eternos, os impossíveis... Lembro das esperanças que morreram em meio a realidade. É, esses são os sonhos. Os sonhos que eu perdi, que me machucaram, mas que me fizeram aprender e cederam lugar aos novos. "Primeira estrela que eu vejo, realiza o meu desejo..." Eu ainda falo isso quando vejo a primeira estrela no céu do entardecer, mas o pedido mudou. Acho que o que faltava não falta mais.

Eu lembro de coisas que eram comuns pra mim antes, e agora, me parecem um absurdo. Ou um pouco menos, "absurdo" é uma palavra muito forte, mas, enfim, coisas que são um choque com a minha realidade. Eu desço e subo aquela avenida, hoje em dia, com outros pensamentos.

Às vezes, dou de querer começar a sonhar de novo. Sei me frear. E o que era sonho passado, me vem à cabeça como uma boa lembrança, não como um fracasso, algo que não deu certo. Porque eu aprendi. Não sei se com as mentiras, se com os erros, não sei, mas eu aprendi. Chegou o que estava faltando: a melhor maneira de encarar a realidade.


16 de agosto de 2008

Meu amor

O relógio já deu muitas voltas e eu já virei muitas vezes as páginas do calendário. O tempo passou, sabe. Desde quando a gente se conheceu e nos aproximamos como simples amigos, aqueles que sentem uma real afinidade pelo outro. Eu posso dizer que foi lindo. Que foi eterno, enquanto durou. Você foi meu primeiro amor e ainda persiste, teimoso, aqui dentro do meu coração. Por quê? Eu esperei sua resposta por muito tempo, até eu conseguir entender que eu mesma teria que escrever aquela carta pra mim e contar a verdade. A dolorosa verdade, que talvez você nunca vá saber da minha existência, que talvez a gente nunca se encontre, ou que, talvez, se isso acontecer algum dia, não seja como eu sempre esperei. E se for assim, eu reaprenderei, mais uma vez, a não me apoiar nos sonhos para viver.
Você foi meu amor das horas mais difíceis. A pessoa pra quem eu corria quando eu tinha medo, o ombro com o qual eu sabia que podia sempre contar quando precisasse chorar; alguém que embalava meus sonhos durante a noite, e durante o dia também. Alguém pra me fazer sorrir, e chorar. Eu não te culpo, e não culpo a mim, pois sei que não posso fazer isso. Você foi meu amor de inocência, quando eu não sabia como o mundo é, quando éramos apenas nós.
Andamos juntos por parques, calçadas e praias, nos demos as mãos tantas vezes, vivemos tantas vidas juntos. Eu me lembro que, em um dos meus aniversários de 15 anos, você me deu um presente e simbolizava nosso amor pra sempre. Nossas mãos se encontraram, nossos olhares, nossos lábios... Foi o melhor dia da minha vida, dentre tantos que passei com você. O único problema é que não foi real. Nenhum deles. Eu juro que podia sentir seus abraços, mas como pode alguém sentir algo tão forte por alguém que não existe? Como posso eu sentir sua falta se nunca estivemos realmente juntos?
Eu queria poder tocar em você e dizer não sei o quê que pudesse representar tudo isso que nós vivemos. Ou queria, pelo menos, conseguir chorar, e colocar pra fora o que eu sinto no coração, expelir essa dor que resolveu me doer mais uma vez.
Talvez eu mande tudo isso pra você dentro de um envelope, e quem sabe, algum dia,você o leia.

Este texto pode não fazer sentido para você que o lê esperando que eu relate meu dia, mas o que eu escrevi aqui não é para ser compreendido, é para ser sentido...

8 de agosto de 2008

Depois de tudo...

É, pois é, os dias passaram om uma lentidão imperceptível. É que, na realidade, tantas coisas aconteceram que eu, ao mesmo tempo que via o tempo passar, não via.
No geral, eu posso dizer que minha semana foi boa. Acho que já esou ficando exsperiente em enfrentar mudanças... rsrsrs Mas enfim, foi bom. Acho que não vou contar cada detalhe, não. Não agora. Quem sabe depois, ou outro dia...









3 de agosto de 2008

Minha escola

Amanha volto às aulas. Numa escola nova, com pessoas diferentes, outros professores. Vou contar uma coisa: aprendi muito na minha antiga escola. Não em questão de Português, Matemática, História - isso eu aprendi um pouco -, mas eu digo em relação à vida. Foi o lugar em que eu fiquei por menos tempo, mas foi o colégio em que eu mais aprendi. Não poderia ter tido essa lição de uma maneira melhor.
Eu lembro que no começo eu me arrependi amargamente de ter feito a escolha de mudar, mas até esse momento ruim teve seu lado bom. E depois, a medida que o tempo foi passando, eu fui me aproximando mais das pessoas e comecei a viver a vida de uma maneira diferente.Tudo começou a parecer mais colorido e alegre. Por fim, eu me sentia completamente feliz e a vida nem parecia minha, não do jeito que eu imaginei algum dia. Talvez, até melhor.
Eu nunca vou esquecer nenhuma pessoa que eu conheci lá, por menor que tenha sido o nosso contato, por que cada uma teve o seu papel importante na minha vida (e isso me lembra novamente o poema do Thiago). Mudou a minha existência, eu posso dizer assim. Eu lembro-me que no meu primeiro dia de aula, uma menina me disse: "Você vai gostar daqui. Eu não conheci ninguém que não gostasse." E comigo não podia ser diferente, não é?
Hoje, eu não posso olhar no calendário e pensar que o tempo passou voando, que ontem mesmo parecia Ano Novo, porque muita coisa aconteceu.
Acho que pela primeira, escola não é tudo pra mim. Importante, sim, mas não tudo na minha vida. E isso até diminui o frio na barriga que me dá de pensar em enfrentar o novo mais uma vez.

Agosto

Tava quente hoje de manhã quando eu levantei. Na verdade, os dias ultimamente têm estado, e isso me faz lembrar momentos do passado. É uma sensação boa, porque foram tempos agradáveis, mas é realmente triste que em pleno inverno o tempo fique bafado assim e o sol chegue a provocar dor de cabeça de tão forte.
Por fim, eu constatei com o que as coisas tem se parecido. Num súbito lapso de lembrança, disse meio que sem saber: "Parece outubro." Como começou a ficar nublado, eu soube definir mais ou menos porquê: "O tempo não se decide, se chove ou não, e está quente, que nem outubro..."
Outubro pra mim é um mês marcante, por causa do Halloween. Eu geralmente organizo alguma comemoração. Nada muito grande, e nem para muitas pessoas, mas procuro fazer tudo com minhas próprias mãos. :) Sempre gostei dessa data mística...
Ano passado foi meio triste. Não me animei a fazer nada, enfeitei tudo de última hora, mas pra nada. Foi um ambiente sem ocnvidados, e por minha própria vontade, estava, àquela época, meio de mal com a vida. Também nem fui às festas que me convidaram, e me arrependi disso. Mas no "final" ficou tudo bem, foi bem místico mesmo, tomar champanhe no jardim com umas conhecidas (mais de minha mãe que minhas) e falar sobre livros de bruxas e observar os relâmpagos ao longe, falar do contato com a natureza, e do quatro elementos... Lembro-me de ter encerrado estudando História depois das 10 da noite... Serviu pra revigorar minhas energias, tudo isso de bom que aconteceu depois.
No momento, ainda não sei o que vo fazer esse ano. Em branco, com certeza não vai passar, mas não sei se vou poder fazer uma comemoração.
Bom, chove. Mas afinal, ainda é agosto.

2 de agosto de 2008

Avalon

O filme é muito bom, e o livro também. Ótimos! Mas eu ainda estou no começo dessa longa história. Nem sei se queria mesmo escrever sobre isso porque me deixou chateada, viu?
Mas deixe-me falar logo do que exatamene eu estou me queixando, senão você vai pensar que é da história, e não é. Só do que eu li hoje.
Achei Lancelot um cafajeste por ter feito aquilo com a Morgana! OK, pode até ser uma palavra meio forte, mas é que não gostei do que ele fez. Eu sei como ela se sentiu. No filme dá raiva daquela Guinevere, mas no livro, dá muito mais!
Não vejo a hora de continuar lendo e passar logo essa parte, mas... Eu fico triste porque eu sei que no final, ela nao vai terminar feliz, comum grande amor. Será uma vida que parecerá várias em uma. Não necessiariamente cruel e sofrid, mas também, não feliz. Pra você ter uma idéia, seu primeiro momento de felicidade foi com Galahad (ou, Lancelot), e ele mesmo conseguiu estragar isso depois!
Ahh, vou até desistir de falar disso. Amanha os momentos serão outros.

Meu próprio caminho


Está frio lá fora
Venta
E a mesma brisa morna
pode ser um vento cortante
que machuca minha pele
e gela meu coração
Na cidade é mais quente
quando estou abrigada
pela sua voz
Você está agora decidindo a sua vida
fazendo suas escolhas importantes
e às vezes o tempo que sobra pra mim
é escasso
Estou vendo que vou ter que seguir o meu próprio caminho
não sozinha
mas sem você
só com o que eu aprendi
só eu e meu violão
Muitas coisas já aconteceram pra mim
e pra você também
Quando nossas vidas começavam a ficar parecidas
chegou a hora de nos separarmos
Um dia, eu também vou embora
Mas pra mais longe
Queria só saber o que você espera de mim
Estou vendo que vou ter que seguir o meu próprio caminho
não sozinha
mas sem você
só com o que eu aprendi
só eu e meu violão

28 de julho de 2008

Escuridão

"Você já olhou para uma foto sua e viu um estranho no fundo?
Te faz perguntar, quantos estranhos tem uma foto sua?
Quantos momentos da vida dos outros nós fizemos parte?
Ou se fomos parte da vida de alguém quando os sonhos dessa pessoa se tornaram realidade?
Ou se estivemos lá, quando os sonhos delas morreram.
Nós continuamos a tentar nos aproximar?
Como se fossemos destinados a estar lá.
Ou o tiro nos pegou de surpresa.
Pense...podemos ser uma grande parte da vida de alguém...e nem saber."


Thiago Augusto



O destino é uma coisa incrível, não é? Pra falar a verdade, não sei. Não sei se acredito nessa de destinos traçados, de coisas já profetizadas. Acho que nós mesmos constrímos as histórias da nossa vida, mas têm momentos em que você percebe que certa pessoa não entrou por acaso na sua vida.
Às vezes, você esbarra com alguém na rua e nem sabe que talvez essa pessoa possa estar procurando por alguém como você pra conversar, o vice-versa. Às vezes, esse alguém tem os mesmo problemas que você, e tudo o que um precisa é do outro, pra poderem encontrar a solução juntos.
Às vezes, você tá andando tranquilamente pela rua e um carro vira a esquina doidamente, e sua vida pode acabar ali, ou então, nunca mais ser a mesma. E para as pessoas que estiverem ao redor, vai ser só mais um acidente trágico (ou não). Algumas vão parar pra ver, outras não, porque elas vão estar atrasadas pra alguma reunião ou pra pegar os filhos na escola.
Um dia você acorda como se fosse mais um dia qualquer, mas no café da manhã recebe a notícia de que um parente próximo mrreu. Nada mais vai querer passar pela garganta, e provavelmente você vai sentir um aperto forte no peito (eu senti) e vai ficar uns instantes lembrando da última grande perda que você teve. Você vai sair na rua e vai ver o dia começando de uma maneira diferente. As pessoas estão lá, abrindo as portas das lojas, correndo apressadas pra pegar o ônibus, fazendo as coisas de sempre sem nem saber o que aconteceu, sem se importar, sem ligar para o que aconteceu com você. E você pensa que, assim como a morte, tem o nascimento também. Pessoas nascem e morrem a todo instante, e enquanto para uns o mundo desmorona, ou então se enche de flores, para outros não faz a mínima diferença.

O poema no início o post foi escrito por um amigo meu e achei que ele ilustra bem o que eu quero dizer. Quando li, lembrei exatamente dessas coisas, e de muitas mais. A foto é uma coisa tão comum na vida da gente que nem percebemos como ela liga as pessoas, como liga vidas. E são as coisas mais simples que mostram as nais incríveis.

21 de julho de 2008

Nós

Hoje compartilhamos das nossas histórias. Oh, como foi bom! E também do que pode não ser tão familiar em nós, mas quem liga? Nos falamos depois de tanto tempo e me senti feliz. Realmente feliz. Compartilhamos nossas histórias e pensamentos. OK que meu mundo me chamava a todo momento, mas eu sempre arranjo tempo pra você, não é? Ei, pra você, ou pra nós? E afinal, qual é meu mundo? Gosto de estar com você. mesmo que só no pensamento. Gosto de ouvir sua voz e sentir seu perfume. Lembro-me que, uma vez, quando me sentia sem força e ânimo, você me animou e me incentivou a ir em fente, e devo ser grata a você, já que hoje, nada em relação àquilo me decepciona... Tá, minto, algumas coisas ainda me decepcionam, mas talvez seja mais comigo mesma do que com aquilo.
Bom, chega a minha hora de ir. Mas, fique comigo na memória, ok? Não, é melhor não ficar, porque eu tenho que tentar tirar você da minha, antes que... Eu preciso mesmo dizer?

Mentira

É mentira, se eu disser que estou satisfeita com isso. Eu busco, busco, e busco, sinto-me exausta de tanto correr atrás disso, e conseguir o mesmo de sempre. Eu quero o melhor de mim, que se esconde, nos momentos em que eu mais preciso dele...
Eu me refugio nos sonhos, nas fantasias e devaneios, e daí? Pra voltar para a realidade e me deparar com os mesmos problemas de novo?
Eu vejo tantos nos palcos, vejo tantos nas ruas, tantos trancados em quartos com a janelas e portas fechadas... Vejo o mundo de vários ângulos e ainda não consigo entender porquê, por exemplo, em dias assim, nem bons nem ruins, meu mundo desaba.
Consigo escrever, mas falta dar vida às palavras, o mais importante... O que está acontecendo? Alguém pode me dizer? ...

10 de julho de 2008

How To Save a Life

Step one you say we need to talk
He walks you say sit down it's just a talk
He smiles politely back at you
You stare politely right on through
Some sort of window to your right
As he goes left and you stay right
Between the lines of fear and blame
And you begin to wonder why you came


Where did I go wrong, I lost a friend
Somewhere along in the bitterness
I would have stayed up with you all night
Had I known how to save a life



Let him know that you know best
Cause after all you do know best
Try to slip past his defense
Without granting innocence
Lay down a list of what is wrong
The things you've told him all along
And pray to God he hears you
And pray to God he hears you...



Where did I go wrong, I lost a friend
Somewhere along in the bitterness
I would have stayed up with you all night
Had I known how to save a life



As he begins to raise his voice
You lower yours and grant him one last choice
Drive until you lose the road
Or break with the ones you've followed
He will do one of two things
He will admit to everything
Or he'll say he's just not the same
And you'll begin to wonder why you came

Where did I go wrong, I lost a friend
Somewhere along in the bitterness
I would have stayed up with you all night
Had I known how to save a life

4 de julho de 2008

Depois de nós

Depois de nós, todos nós, juntos, rindo e brincando com a vida, eu me sinto feliz. Feliz e satisfeita pra dizer que foi bom. Acho que foi muito bom em relação a tudo o que tinha acontecido antes.
De qualquer maneira, eu tive que sair desse meio divertido. Preocupações e deveres comigo mesma, com um lado meu que eu quero abandonar...

A promessa de voltar ficou no ar e... Só no ar. Pra mim o que foi basta.

Quando vinha para casa o crepúsculo também estava indo e só ficaram rastros de luz no céu, dando espaço para o pedacinho de lua que começava a surgir.

Quando cheguei em casa, o azul marinho já tomava conta do que estava acima de mim e o satélite já seguia na direção dos prédios da cidade que eu podia avistar daqui.

O relógio deu muitas voltas, até que ao abrir a porta eu pude constatar que a lua não estava mais lá. Se recolheu. Eu também...?

3 de julho de 2008

Por quê?

Sempre disse pra mim mesma que o melhor remédio é assumir seus sentimentos. E às vezes, não para as pessoas à sua volta, mas pra você mesmo.
Tudo bem que ontem eu estava sem saber das coisas, e em parte, justamente por isso:por não assumir que aquilo tinha me magoado. Eu demorei um bom tempo pra reconhecer isso. E hoje coisas do tipo voltaram a me magoar.
Eu tive momentos ótimos ontem, e fiquei muito feliz por isso. Queria que se repetissem por muitas vezes.
Mas fiquei a pensar porquê, depois de tanta alegria, teve que haver tanta tristeza... Por que às vezes as coisas se desequilibram tanto?
E por que as pessoas não sabem quando é hora de parar com as idiotices?
A vida é boa quando se pode rir muito, mas tem hora que as coisas não podem ser levadas na brincadeira, tem hora que não tem lógica... Tem hora que eu me canso.
E tem hora que querem me tirar meus únicos momentos de liberdade...
Por quê...?

2 de julho de 2008

Nada a falar...


Meu dia, apesar de tudo, eu sei que vai ser bom. Dia e noite, claro. Mas mesmo assim, não tenho muito a falar. Tudo isso ainda virá, e o que, há uma semana atrás, não saía de meus pensamentos, hoje, já é parte de um passado remoto. Fico feliz por isso. Não era exatamente ruim, mas me atrapalhava, me... Enfim, não importa mais.

Tenho fome. Tenho frio. Nem sei mais o que sinto.

Mas não importa, eu estou bem.

E com certeza, tenho trabalho a fazer, mas a vontade que eu tinha mesmo era outra...

OK, por falta do que falar, vou indo...

Nada a falar...

29 de junho de 2008

Dark Blue




Jack's Mannequin Lyrics
Dark Blue Lyrics



Tradução:

Azul Escuro


Eu tenho você respirando abaixo do meu pescoço
Eu não (não sei) o que você poderia provavelmente esperar nesta condição então
Eu esperarei (Eu esperarei) pela ambulancia vir (ambulancia vir)para nos apanhar do chão
o que você poderia provavelmente esperar nesta condição então

Desacelere.. esta noite é uma perfeita sombra azul escuro
você ja esteve sozinho numa sala lotada quando estou aqui com você
Eu disse que o mundo poderia esta queimando abaixo
Azul Escuro (azul escuro)
você ja esteve sozinho numa sala lotada quando, bem, estou aqui com você
Eu disse que o mundo poderia queimar até não haver mais nada que azul escuro.
Apenas azul escuro

Essa inundação está lentamente engolindo o chão
Embaixo dos meus pés, me diga como alguem pode pensar nessa condição então
Eu nadarei nas aguas que tanto aumentam, o sol está afundando
E agora eu posso ver todos os planetas que estão em ordem
Sugerindo eu ir devagar

Desacelere.. esta noite é uma perfeita sombra azul escuro
você ja esteve sozinho numa sala lotada quando estou aqui com você
Eu disse que o mundo poderia esta queimando abaixo
Azul Escuro (azul escuro)
você ja esteve sozinho numa sala lotada quando, bem, estou aqui com você
Eu disse que o mundo poderia queimar até não haver mais nada que azul escuro.

Nós estávamos encaixotando
Nós encaixotávamos as estrelas
Nós éramos encaixotados (nós éramos encaixotados)
Você estava balançando para Marte
E então a água alcançou a costa oeste
E tomei as linhas de poder (as linhas de poder)
E era eu e você (este poderia durar para sempre)
E a cidade inteira sob a água
Não havia nada que nós poderíamos fazer
Era azul escuro (azul escuro)para nos apanhar do chão
o que você poderia provavelmente esperar nesta condição então


Azul escuro (azul escuro) você já esteve sozinho numa sala lotada quando estou aqui com você
Eu disse que o mundo poderia esta queimando abaixo


Azul Escuro
você ja esteve sozinho numa sala lotada quando, bem, estou aqui com você
Eu disse que o mundo poderia queimar até não haver mais nada que azul escuro.
Apenas azul escuro


Se você ja esteve sozinho na escuridão azul
Se você ja esteve sozinho você saberá (você saberá)

27 de junho de 2008

O mundo em preto e branco

Às vezes parece que nada tem cor, que tudo é cinza e gelado, que os sentimentos estão começando a nos "desabitar" e que a vida não tem mais graça. Parece que tudo será sempre um ciclo de coisas monótonas, e que vão sempre, sempre, sempre se repetir. É quando a gente se sente impotente e sabe que nada vai conseguir fazer enquanto tudo não melhorar. Nessa fase, o que é chato se torna um pedaço à parte da vida e o resto não fica menos cansativo. É parado, é sem graça. As horas passam, passam, passam, o relógio não para, nada para, pra deixar você respirar e descansar dessa existência infeliz. Você se para e pergunta porquê nasceu e qual o sentido da vida no geral, porquê está aqui, no meio dessas pessoas, que não te entendem. São tantas perguntas, e as respostas nem sempre vêm quando sentimos que precisamos delas. Então criamos hipóteses e nos baseamos nelas, nos baseamos em coisas que não são certas nem fixas. E isso não é novidade porque estamos nesse estado justamente por ter descoberto que durante a vida toda é isso que temos feito. Às vezes o mundo simplesmente parece que perdeu a cor, e tudo se resume em preto e branco...

Sem palavras

Pra certas coisas não há palavras. E estou falando de coisas boas.
Hoje, eu passei mais cedo na livraria e lá, sobre o balcão, havia um folheto com frases de cada dia, pra cada mês, do ano todo. Procurei a de hoje: algo como dar atenção às pequenas e simples coisas e às imperfeções, para que possamos fazer algo maior.
Realmente, é se melhorando que você chega aonde quer. Imagino que todos sonham com coisas grandes. Alguns dizem que não, mas às vezes eu duvido. Ter uma vida simples pode ser bom, mas eu não posso negar que aspiro, sim, por grandes realizações e reconhecimento. Sei que quando conseguir essas coisas, vou sentir falta de algumas coisas antigas, como sempre acontece quando as coisas mudam - sentimos falta do passado - , mas depois nos acostumamos, depois descobrimos as coisas boas dessa nova vida.
Mas deixe-me voltar a falar de "impronunsiáveis" coisas, das simples coisas. Que vão estar sempre presentes. Sempre estão, tanto em uma vida "pacata" quanto numa "corrida", a arte é saber observá-las.

20 de junho de 2008

Escolhas

Meus pensamentos não são outros além de você, ou melhor, além de nós dois... Ou talvez, além de nós... Bom, o problema afinal é: e quando não é só um que ocupa seu coração?... Eu me sinto dividida, e não sei o que fazer. Vocês são tão diferentes um do outro a meu ver, mas têm, além de algumas coisas, uma em comum: não conheço nenhum dos dois. Não sei quem realmente vocês são, e me sinto dividida em três. Sim, três. Penso: o que faria se estivesse com você? E com você? Do que um gostaria? E o outro? E eu... Bom, eu gostaria de saber o que eu penso, mas eles já fazem parte de mim, não consigo pensar em mim sem pensar neles e isso é difícil, porque sei que no momento não posso ter nenhum deles perto de mim. Sou apenas eu aqui, minha mente, em parte entende, mas meu coração não. E agora?
Queria olhar pro relógio e saber que a hora de nos encontramos está próxima. E aí, qual de vocês vai ser?... Não dá pra mandar no coração e escolher quem nem como, nem simplesmente, tirar férias do coração.

15 de junho de 2008

Você e eu

Eu olho para essa página em branco, e ela olha pra mim tentando me dizer coisas, como seus olhos quando miram os meus. Mas não há palavras, só a incerteza do que vai ser do dia de hoje.
Nós dois juntos, mas tão longe um do outro. Você conversa comigo de um jeito diferente. Eu admiro sua beleza, mas me decepciono cada vez mais quando percebo quem você realmente é.
Ela tem razão pra se encatar com você, talvez seja impossível não fazê-lo,mas vocês têm mais em comum do que você e eu, vocês são como irmãos, mas eu sei que se depender de você serão mais que isso, eu vi ontem, e eu sei que ela vai aceitar.Você e suas amigas...Eu sabia que você era assim, mas eu não sei porque insisto, você me mata aos poucos a cada gesto seu. E você não sabe
o que é querer chorar de nervoso, ter vontade de largar tudo, correr pela estrada e esquecer da vida. Espero que você seja feliz. O que mal começou termina aqui.

30 de maio de 2008

O dia depois de ontem

Hoje o dia amanheceu estranho. Depois de uma noite cheia de sonhos confusos, tudo parecia meio fora de si hoje. Choveu em algum momento durante à noite, mas ninguém viu. E ontem foi uma dia bom. Nem ruim, nem ótimo. Mas foi um bom, bem bom porque eu "vivi" um pouquinho saindo de casa e fazendo coisas que eu não fazia há tempos. Com pessoas diferentes, em situações diferentes, mas o que importa é o que aconteceu. Fico feliz de estar entendendo como o mundo funciona. É triste descobrir algumas coisas, mas é bom saber lidar com isso. Acho que estou me saindo bem. Logo as coisas vão mudar, mas eu devo ter medo, porque depois de tudo o que eu aprendi, tantas vezes, não posso desaprender agora, não por causa do medo. Eu tenho que confiar em mim e na pessoa que eu quero ser. Eu tenho que olhar pra frente e enxergar lá o futuro que eu quero pra mim, e ele só é nítido quando eu coloco em prática os meus aprendizados. Pode ser meio estranho pra qualquer um que ler isso, mas alguém vai entender que eu estou falando do simples (às vezes, não tão simples) ato de viver.
Mas o dia de hoje: me inspira tantas coisas. Eu digo que ele está estranho porque não sei dizer como exatamente ele está. Às vezes, me lembra tempos passados, coisas que já vivi em dias assim, em que o céu está nublado, mas a chuva não cai, em que depois de tanto frio, tudo fica morno e a gente sente que tem alguém nos abraçando a todo tempo por causa desse ar quente em volta de nossos corpos. Às vezes, esse dia me lembra coisas que eu ainda quero viver, me lembra o futuro e os sonhos que eu quero realizar. Às vezes eu não sei o que esse dia quer me dizer, só sei que é algo especial, e às vezes eu sinto aquela sensação tão já conhecida que eu não devia estar onde estou agora, que eu devia estar fazendo outra coisa em outro lugar. Às vezes ele me lembra um passado mais remoto ainda. Às vezes tudo se mistura e eu não sei o que pensar, então não penso, só me deixo embalar por essa sensação boa.
Agora o azul do céu começa a dar as caras. Vejamos o que mais vai mudar.
Mas de qualquer maneira, por enquanto, pra não ficar com muita paranóia, eu penso: hoje é o dia depois depois de ontem.

28 de maio de 2008

Voando!...

Que dia hoje! Eu só queria me ver livre desse estresse todo e de toda essa pressa, de tudo isso!... E é só o começo, não é?...

25 de maio de 2008

Sobre música

Amo. Música é, acho que desde sempre foi, meu ar, alimento, minha paisagem, o amaciante das decepções, e muito, muito mais. Desde pequena, foi meu passaporte pra muitas viagens. Hoje ganhei um violão novo. Sabe, nem sempre me senti parte desse "mundo". Sei lá, sou, há um tempo já, mas do meu jeito. Acho que isso é o mais importante. Ouvir música é uma coisa. Fazer música, é outra. Saber estar desses doisas lados pode não ser muito simples, mas o melhor de tudo é: gostar. Porque pra isso basta... gostar!

"Ando pensando tanto em você...
Será que você também está pensando em mim?
Quando vamos nos encontrar?"

24 de maio de 2008

Amizades...

Eu não sei se posso dizer que já tive um amigo de verdade na vida. Ah, eu sou jovem, ainda posso ter muitos amigos na vida! Ironia. As coisas podem até ser assim, mas quem já viveu algumas mesmas coisas que eu e soube ver com o mesmo olhar, entendeu que muitas vezes você pode mudar de lugar, mas as pessoas são sempre as mesmas.
De qualquer maneira, sobre isso eu não sei. Eu não tenho tanta experiência. Só as minhas próprias. (No meu mundinho fechado, algumas pessoas diriam. Pessoas que não entendem nada de mim...) Eu acho que estou aqui pra falar de algumas pessoas importantes na minha vida de alguma maneira. Deixa eu ver... Bom, nós não éramos exatamente amigas sabe, mas desde o primeiro momento que nos cruzamos vi que tínhamos uma coisa em comum. Eu estava passando por uma transição meio "instável" pra mim à época, não pude ver algumas coisas. Sei que o tempo foi passando e criei uma imagem dela que talvez fosse até real, mas eu não deixei que o que era bom fizesse parte dessa imagem. E perdi muito com isso. Falei e fiz coisas que não se fazem à uma pessoa legal como ela. Hoje ela não está mais aqui, e eu sinto muita saudade daqueles tempos. Se eu soubesse como seria o futuro, teria feito muita coisa diferente. Só que eu não sabia. Hoje, eu sou a "desprezada", e ela não tem motivos pra fazer isso diferente, não somos parte mais de uma mesma vida. Ela se virou bem com suas mudanças. Por que eu tenho que me revirar no passado?
Bom, com ele foi "amizade a primeira vista". Eu não sei o que eu fiz pra conquistar aquele jeito rebelde, mas fiquei feliz de ter conseguido um amigo como ele. Engraçado que, eu não pensei que pudesse ser assim, mas foi nos momentos mais difíceis, quando eu realmente precisava de um ombro amigo, que ele estava lá. E foi isso que me fez saber que eu sempre poderia contar com ele. Alguns mal entendidos. Eu não sei se soube corrigi-los bem, mas mesmo que não tenha sido do melhor jeito, eu pelo menos não perdi meu amigo. Não por parte dele. Mas desta vez, fui eu quem resolveu ir embora, e deixar isso pra trás. Arrependimento foi meu companheiro, e ainda é muitas vezes.
Eu sinto falta daqueles cartões de Natal no fim do ano. Poucos com respostas, mas as que vinham, eram de coração.
Ah, houve mais pessoas, mas eu não quero deixar este texto muito grande. Mas acho que elas merecem ser citadas.
Bom, uma eu nunca a consegui entender. E quando eu achei que sabia, ela me mostrou o contrário. Nos conhecemos há muito tempo. Nos aproximávamos e nos afástavamos. Não por minha parte, claro. Ela era meio estranha pra mim porque em um dia estávamos bem, e no outro, ela agia estranhamente comigo, indiferente, gelada. Eu não vinha onde tinha errado. E na verdade, acho que realmente, nada tinha feito, era uma coisa dela. Mas era justo descontar em mim? Me fazer sentir mais deslocada ainda naquele mundo que não era meu? Depois, ela planejava ir embora, e eu fui também. Ela tentou avisar a todos da minha partida, eu desmentia a verdade, como se isso pudesse mudar as coisas. Eu não queria ir pra felicidade, acredita? Mas isso são histórias de amor,que eu não quero envolver aqui. O importante, é que eu fui em rumo a minha felicidade. E que bom que eu fui! Lá, nos encontramos novamente. Nos aproximamos. Eu levei mais alguém comigo. Uma época, foi a minha vez de me afastar. Ir pra diversão, sabe. Foi bom. E foi melhor ainda ouvir todo mundo falando de mim como se eu estivesse quebrando regras, e eu respondia com um sorriso de felicidade. Não posso dizer que não ligava para o que eles falavam. Mas a diferença é que o meu "ligar" não era mudar de atitude, era continuar a fazer mais e mais o que eu estava fazendo. Era bom pra mim. Até hoje, foi o clímax da minha vivência. Bom, mas aí, quando esses meus "amigos da diversão" tiveram que ir, eu voltei a me refugiar na companhia da minha velha amiga. E ela foi meu porto seguro nos meus momentos mais difíceis. Ela não sabia, e nem eu. Quando vi, ela era minha única e melhor amiga. É, só que novamente eu a abandonei. Porém, de um ângulo maior. A queda foi quase fatal. Mas mesmo muito machucada, eu consegui seguir em frente. Só que quanto mais seguia, mais distante ela ficava, porque ela seguia por outro caminho. Talvez ela tenha se sentido abandonada, como eu me senti muitas vezes. Mas logo ela arranjou outra de mim. Mas eu não consegui uma cópia dela, dos nossos momentos de diversão. Eu mais uma vez, me revolvi no passado, na amargura do arrependimento doloroso que me fincava como essa dor nas costas com a qual ela nem se importa. Eu escolhi esse caminho e ela não fez questão de tentar me impedir e nem de tentar manter contato apesar da distância. Hoje, ela também me "despreza". E a cada dia que eu tento mudar isso, não obtenho uma visão diferente da situação. Me decepciono mais uma vez.
Bom, a última história que escolhi pra contar hoje. É de quase uma vida toda. É de uma segunda mãe pra mim. Ela me deu amor, carinho, dedicação. Eu devolvi tudo em rancor,nojo, palavras cuspidas. Me avisaram que eu me arrependeria, eu ouvi e não ouvi ao mesmo tempo. Entende?Eu ouvi, mas não segui o conselho de mudar de atitude, e continuei com a minha agressividade sentimental. Com o tempo, fui melhorando. Eu tive um aviso maior que todos os outros. Não foi ninguém que me falou. Aconteceu. Amenizei minhas atitudes. Um pouco, acho que por dó, o outro pouco, por medo de perda. Mas foi quando eu menos esperei que aconteceu o que eu temia. Foi um choque. E o primeiro daquela intensidade na minha vida. Eu lembro da sua voz até hoje, de uma de nossas últimas conversas, de um abraço gostoso que eu tive um dia, o único que eu consigo me lembrar (eu não a abraçava muito). Tão à flor da pele dos acontecimentos, não bastavam as pessoas dizerem que ela estaria em um lugar melhor do que este. Com o tempo, superei. Ou pelo menos, achei que sim. Arrependimento também faz parte desta história. Ela se foi, mas eu ainda a amo. Pena, que descobri isso tarde demais. Não tem como pedir perdão. Apenas em sonho, como eu fiz muitas vezes, até que um dia ela me perdoou, e se foi de vez, até dos meus sonhos.

Todos nós

Eu acho que existem certas coisas estranhas na vida que não dá pra explicar. Não falo de extraterrestres, de espíritos, de acasos, de sorte ou azar. Queria só dizer pra alguém, seja quem for, que eu estou aqui. E que eu sei que em algum lugar alguém procura por mim. O mundo é tão grande. Mas pode ser tão pequeno também. Eu falo quatro línguas, mas tem uma que nenhuma escola, nenhum dicionário, nenhum professor, pode ensinar: a língua do coração. Eu quis tantas vezes saber o que se passa na cabeça de alguém, das outras pessoas, daquela garota chata, do menino rebelde... E quer saber, eu até sei mais ou menos o que é. E eles também podem já ter querido saber alguma vez. Não sei qual interesse é maior e que sentido isso tem, mas a questão é que ninguém é igual a ninguem, mas a sociedade vive dizendo que não devemos considerar o outro diferente. Quem entende isso? Bom, na verdade eu não discordo. Somos diferentes em muitos aspectos, e iguais em outros. Somos diferentes no biotipo, nos hábitos, na religião, nos gostos, na cor dos olhos, na altura, na sociabilidade, no jeito de escrever, de ver o mundo, de vestir. Somos iguais porque somos todos humanos, todos temos sentimentos, vontades, sonhos, crenças em algo, gostamos de música, de televisão, de rir, de ganhar, todos queremos ser reconhecidos pelo que fazemos, todos somos um pouco loucos e já fizemos pelo menos uma coisa errada na vida. Nós não gostamos do mesmo tipo de música, nem nos vestimos do mesmo jeito, nem acreditamos nas mesmas coisas, nem temos os mesmos sonhos, mas somos iguais. Nós podemos ser vistos de maneiras diferentes por nós mesmos, mas temos muito mais em comum do que imaginamos. Mas hoje em dia, e na verdade, talvez desde sempre, nunca nos permitimos nos mostrar de verdade, ser quem realmente somos. O que temos de melhor, fazemos questão de esconder, de tornar uma parte íntima de nós, até que ela se atrofie e gente se perca.
Não, não foi nada disso que eu quis dizer quando me referia às coisas estranhas da vida. Essas coisas tambéms têm a ver com os sensações das pessoas, com o ego delas, mas é algo mais detalhado. São coisas que todo mundo sabe e sente, mas às vezes não conscientemente. Eu, você, eles, todos pasamos por isso. Bom, pelo menos, eu espero que sim.

23 de maio de 2008

Blábláblábláblá...

Ah, não é só lorota. As coisas até que melhoraram, pelo menos aqui pela net. Mais conversa... Tava com uma saudade de ter "contato" com as pessoas! E talvez de ser mais eu, não precisar ficar presa em mim mesma, dentro de casa, dentro da minha própria casa me sentir uma entrusa, no meio das minhas próprias coisas...Já se sentiu assim? É inquietante.
Bom, amanhã é um novo dia, e tomara que minha garganta esteja melhor. Talvez ela esteja doendo por causa das cosias que não ponho pra fora e ficam acumuladas, formando um nó. Um nó de palavras não ditas, um nó de oportunidades perdidas, um nó de dor, que cai sobre mim. Como Freud disse: "A doença pe o grito da alma." Eu nunca esqueci disso, já sofri esse dito na pele, literalmente. É bom saber que me recuperei. Às vezes algo insiste em me "irritar", eu recorro à medicina e acaricio a dor e doença com gotas doces de sonhos lindos...

Fray your All Star

Ahh, título à toa. Eu que sempre quis dizer isso. Queria fazer um template com essa frase escrita, colocar um All Star e falar sobre The Fray.
Meu feriado (recesso na verdade), está sendo meio parado, viu? Só na net, mas ninguém pra conversar. Eu sou o tipo de pessoa que sempre recebe bem uma conversa, mas o povo parece que não. Isso é chato. É, acho que essa é a palavra que define bem esses últimos dias.
Ai,ai, ai, ai... Nem as músicas parecem animar as coisas. Por que? Como se eu não soubesse...

Como eu nunca vi isso antes?
Estava tão óbvio
Enquanto você se preocupava em salvar uma vida
Eu só pensava na minha
Que talvez pudesse virar nossa
Eu só sonhava, sonhava, sonhava
E nunca pensei que esse assunto
Pudesse durar tanto
Tantas coisas em comum
Ao meu ver
Mas tão longe um do outro
A qualquer ver
Eu sei que você vai estar sempre aí
Mas você nunca me viu aqui
Algo no ar me sufoca
Algo no lugar onde você está me atrai
E talvez nem seja exatamente você
Que muito valor tem, ah sim, tem
Mas talvez eu só quisesse ter uma vida como a sua
E eu nem sei se é tão bom assim...

Passado...

Estava lendo umas postangens mais antigas. É como pegar diários velhos, cadernos, rascunhos, qualquer coisa que tenha sido minha. A gente sempre põe uma pouco (ou até muito) de nós nas nossas coisas. Um pouco da nossa vida, dos nossos sentimentos, das nossas vontades. Voltar e ler isso, ler esses momentos da minha vida é estranho. Mudei. Mas algumas coisas parecem continuar as mesmas. Outras não. Outras, desses doi jeitos. Tem histórias sobre mim que leio e entendo muito bem o que a personagem sente, tem coisas que já nem me lembro mais... Tem momentos da minha vida que eu queria muito que voltassem, na maioria das vezes pra corrigir erros, mas também há a vontade só pra poder reviver muitas coisas boas, que à época não soube dar valor. Eu só queria agora não ser minha rópria prisioneira, e quem sabe poder falar uma língua que eu desamprendi...

22 de maio de 2008

Os dias...

Os dias passam... E eu queria ter o que escrever, mas... Talvez até tenha. =)
Deixa eu contar então que os meus dias têm sido bons, apesar de muitas coisas que já aconteceram e de algumas que ainda têm acontecido. Acho que comecei a entender o mundo de uns tempos pra cá.
No começo, achei que a mudança não tinha sido boa porque as coisas não aconteceram como eu esperava que fossem acontecer, mas "no final", o que eu queria aconteceu, de um jeito ou de outro: passar por uma experiência que fizesse com que eu crescesse de verdade como pessoa, que me fizesse entender de uma maneira mais clara algumas coisas da vida. E foi o que aconteceu. Acho uma pena não ter encontrado o que eu queria, mas eu já esperava que isso pudesse acontecer. Eu também sofri muitas decepções, mas me encontrei em algum canto de mim. Também experimentei o que é saudade, saudade de alguém que existe e que não se foi, mas que não é tão fácil ter por perto. Descobri como as pessoas são, como a gente julga errado tantas coisas. Revi alguns dos meus conceitos, que já estavam mofando dentro do meu coração machucado.
Agora vou-me, na esperança de realizar um sonho, porque meu amigo já se foi...

9 de maio de 2008

Sombra e sol




Ah, não sei o que dizer. Novamente, no dia em que tudo aconteceu, eu não estava aqui pra contar como foi, mas lembro pelo menos da lição básica que eu aprendi...
O caminho nunca pareceu tão curto, e a vida nunca pareceu tão fora de mim, ou então, eu tão fora dela... Algo não se encaixava, e ao mesmo tempo, sim, já que o momento estava sendo vivido... Mas a verdade é essa, naquele vento frio daquele início de tarde eu percebia que havia espaços de sol e espaços de sombra, frios e quentes, tão alternados... Que nem a vida. Às vezes ela parece que passa tão rápido. Temos momentos bons e ruins, calmarias e tempestades nas nossas vidas... Ah, todos temos sombra e sol na vida.

3 de maio de 2008

Só sei...

Só sei
que não desenho bem
Só sei
que a vida é falsa
e a cidade indiferente
Só sei
que as coisas são injustas
e as pessoas se enganam
Só sei
que eu não entendo os seres humanos
e acho que eles também não me entendem
Só sei
que as aparências enganam
e que as flores morrem.

2 de maio de 2008

Suor de vida



Eu poderia ter vindo no dia, teria feito as coisas ficarem muito mais autênticas. Agora, talvez, tudo esteja um pouco influenciado pelos outros acontecimentos, mas tudo bem. Eu tenho que contar que por mais que o presente e o passado tenham muitas diferenças, eu, naquele dia abafado de céu cinza, de anúncio de chuva, senti o mesmo que antes: aquele suor de vida escorrer pelo meu rosto, aquele cansaço de tanta vivência. E a cidade lá atrás nunca pareceu tão comum. Sempre indiferente, mas agora, eu também era indiferente com ela, também tinha minhas coisas a fazer. É, eu acho que foi bom. Acho que, na verdade, esses dias todos têm sido bons, ou pelo menos, melhores. Eu já percebi que o que eu buscava era uma utopia, mas encontrei uma outra saída pra não me sentir tão abandonada, e o mais importante: comecei a fazer algo. Às vezes a gente sabe tanto das cousas, mas não usa esses conhecimentos, e isso é péssimo porque é o mesmo que não saber nada. De qualquer maneira, eu não me sinto mais assim.
Eu me surpreendo achando chato ter que voltar todo o dia pra lá. É, realmente é cansativo, mas sei que tem um medo que me ronda. Além de todos ou outros medos, um novo: medo de gostar daquele lugar, de me integrar nessa vida. Realmente, ela não se parece comigo, mas se eu sobreviver, sei que nada mais vai poder me assustar.

27 de abril de 2008

Sobre o abandono



Perder...
Deixar...
Abandonar...
Não olhar mais...
Largar...
Ser vítima dessas ações
é triste
é doloroso
e tanto que você nem sabe
Por quê eu?
Por quê eu tive que sofrer com isso?
E dizer que apenas eu
pode até ser egoísmo
Mas é que eu olho em volta
e não vejo mais ninguém
machucado como eu
De todas as vidas que eu já vivi
Só ficou ressentimento
Porque eu era feliz
Mas nunca me permitia continuar
sendo assim
Não me permitia continuar sorrindo
Nem vivendo naquela fantasia
E daí que nao era real?
Eu era feliz
Eu tive que olhar no seu dicionário
pra encontrar as palavras certas
pra dizer
que eu sofro
Porque mais triste que ser abandonada
é ter que abandonar
Entenda-me
só hoje
Eu tive que fazer isso
Nessa guerra interna
as feridas são a cada dia
mais profundas
e não há paramédicos
não há remédio que cure
como o tempo
Mas não há bandeira branca
Não há trégua
Apenas tempestade sobre mim
O céu cinza, raios e trovões
Sob mim um chão que pode desabar
a qualquer hora
Em volta, escuridão
E todos que eu amei
Eu tive que abandonar
Por minha própria culpa
Eu tento me perdoar
Mas a melhor prova de perdão
Seria não fazer isso de novo
Porque mais triste que ser abandonada
é ter que abandonar...

22 de abril de 2008

Como irmãos



Estou aqui a tarde toda na frente dessa tela. E mesmo na academia eu ainda estava aqui, pensando que poderia ter deixado tudo ligado, carregando um vídeo, ou vários, pra eu ver depois.

Mesmo lá, eu pensava na sua voz,
nas suas piadas, nas suas caretas.
Eu pensava...
Oh! Meu Deus!
Então eu vi,
eu estava fazendo aquilo de novo.
Diferente das outras vezes,
um pouco camuflado agora,
mas ainda continua sendo a mesma coisa.
Por que eu insisto em criar pessoas que não existem?
Por que eu insisto em fazer de você
o que eu fiz com tantos outros,
sendo que com você
eu queria que fosse tudo diferente?!
Mas agora, o que antes,
mesmo muito difícil,
não me parecia impossível, o é.
E o que alivia minha dor
é que pelo menos a culpa não toda é minha,
em parte é sua.
E pra você não é culpa.
É felicidade.


É, teremos de ser como irmãos mesmo. Então a primeira, foi pra você...

17 de abril de 2008

Cuide de mim...



Ah, não. Não foi como da última vez. Da última vez, os adornos estavam lá na praça, todas aquelas barracas, e o tempo, mesmo que mais quente, estava melhor. E tudo bem que as nuvens cinzas no céu e abril, já com seus ventos frios, está aqui, mas não foi da última vez, mesmo que houvesse muitas coisas que eu gosto. Acho que é porque hoje o meudo rondava minha mente. O medo e a vergonha. O medo, a vergonha e a ansiedade. O medo, a vergonha, a ansiedade e a tristeza. Tristeza de sonhos não realizados, partidos, quebrados, como os cacos de um lindo vaso oriental.
Bom, eu, na verdade, não deveria estar aqui. As tarefas me chamam, e ainda tenho que sair depois. Já fiquei muito por aqui... Esperando alguém cuidar de mim.

13 de abril de 2008

Um lugar só pra eles



Acho que sou muito emotiva sabe. Tem vezes que isso me dá raiva.
Sabe, ela era uma garota feliz. Ela vivia num mundo mágico criado por sua imaginação. Não tinha muitos amigos, mas no seu mundo ela era a rainha. E ela tinha seu rei. E juntos eles tinha um lugar para eles, onde eles podiam fugir das pessoas que os ameaçavam e dos problemas. O bom foi que nesse mundo eles aprenderam, juntos, a enfrentar esses desafios. Eles usaram a imaginação para se ajudar. E quem sabe algo mais estava surgindo ali? Bom, eles nunca souberam no que resultaria. Ela morreu. Na felicidade de ir para seu mundo, ela se foi, para nunca mais voltar, não como antes. A lembrança dos bons momentos vão mantê-la viva para sempre, mas nada será como antes. Foi injusto e superar isso é doloroso. Mas a vida é injusta mesmo, muitas vezes. Por quê? Eu também gostaria de saber. Gostaria mesmo. Ela não merecia isso. Mas talvez, se ela crescesse mais e não se adequasse a este mundo por causa da imaginação, aí sim, sua mente criativa a estaria prejudicando ao invés de ajudar. É triste pensar que ela se foi,sim. Mas é bom saber que ela estava feliz. Que ela nunca chegou realmente a deixar o seu mundo. Não gosto de pensar que ela morreu por causa das sua fantasias, que ela se afogou nos seus sonhos, porque isso me lembra muito eu mesma. É uma pena que ele tenha ficado sozinho, mas que bom que os dois tiveram a chance de fazer a diferença nesse mundo, e no mundo deles também.
'Feche os olhos e deixe a mente bem aberta" e você me entenderá.

10 de abril de 2008

Quando eu te amei



Tem certas vezes que você sabe que tem coisas importantes a fazer, mas não tem ânimo pra isso, o que você realmente quer é fazer algo diferente; diferente do comum, do habitual tão enjoativo, algo que faça sua rotina mudar, mesmo que só um pouco. Há algo dentro de você que às vezes o chama e pede: "Faça isso".
Tenho muito a dizer, mas talvez misturar tudo não seja o ideal. Porém, tem uma coisa, que me veio na cabeça de última hora... Quem sabe...

Quando eu te amei
Foi real
Talvez tenha sido a coisa mais verdadeira da minha vida
Se não me engano
Foi num momento de desespero
Profundo, aliás
e então você apareceu
No meio daquela paisagem turva
Lá estava você
Onde sempre esteve
Mas só então te notei
Notei daquela maneira sincera
Primeiro te admirei
E depois percebi o que estava acontecendo
E de longe
Em qualquer lugar que eu estivesse
Ouvia o som
Que me lembrava você
Era você
Mas eram tantos que te olhavam
Que te apreciavam, que te gostavam...
Eu podia ser só mais uma no meio da multidão
Mas você era único pra mim
Então eu fiquei doente
Você não veio me visitar
Você não ligou
Não escreveu
Você nem sabia que eu existia
E nesse meio tempo
Eu consegui estragar o que nós tínhamos de mais especial
Só pra quando eu voltar
Ver que foi tudo mentira
Só pra me decepcionar com você
Como aconteceu com tantos outros
Tantas outras vezes
Continuamos com nossos diálogos mudos por um tempo
Mas depois o contado foi cessando
Você foi me deixando
E eu tive que te deixar também
Hoje eu passo pela rua e te vejo nas esquinas
Você continua o mesmo
Eu queria saber o que você vai fazer da vida
Nossos olhares se cruzam
Mas agora nada mais parece possível
Só o que já existia antes

6 de abril de 2008

Lembranças...



Têm certos momentos que lembram o passado. Nós sabemos que estamos no presente, que muitas coisas não são mais iguais, principalmente nós mesmos, mas nesses momentos da vida essas coisas não importam. Tudo parece que volta a ser igual, até nós. E tudo volta a ser tão simples, o mundo volta a ser mais aconchegante... O céu nublado, os aromas quentes pela casa, o aconchego que o lar sempre nos dá; às vezes até demais... Quando a gente volta no passado, esquece dos erros que cometeu porque nem sabemos q viríamos a cometê-los, nem sabemos o quão complicado o mundo pode ser, o quão indiferente esse céu nublado pode ficar. É uma doce ilusão. Mais que isso, é uma doce lembrança. Na verdade é uma fusão. E é boa. É pra onde a gente recorre quando quer fugir? Não sei. Não parece bem um recorrer nosso. Nesses momentos parece mais é que quem vem até nós é essa sensação. Mas ela nada pode fazer.Ela não vai nos salvar. Ela não vai nos dar força nem esperança. Ela só vai nos fazer lembras de tempos bons que não voltam mais...

5 de abril de 2008

Por quê?




Assistindo a uns vídeos do The Fray Bendito adobe flash player! hasudhasudhashdu
Tem que descontrair, não é, porque quando eu penso em umas coisas fico... triste é a palavra exata?
Música é minha terapia. É, eu acho que posso dizer isso. Música, aliás, talvez seja a única coisa realmente viva que exista na minha vida, porque na verdade, o que é minha vida? Um nada tão vasto, que eu me perco.
Às vezes parece que o mundo não é pra mim. Que esse mundo não é pra mim. E que eu não sou pra ele, e então eu tenho vontade de fazer parte de outro mundo, mas qual mundo? Existe outro?
Se eu continuar assim, não. Porque tudo depende de mim... E entender o que isso que há tempos me dizem tem um peso tão grande, que teria sido melhor não entender?

Por quê temos que fazer coisas que não queremos, obrigados por laços de falsidade e dessa coisa chamada sociedade, que quer mover nossas vidas...?

Eu não queria que fosse tão sincero assim. Talvez um poema camuflasse um pouco essas palavras, mas chega uma hora que fica cansativo demais esconder certas coisas...

31 de março de 2008

Para Line:



Olá!
Line, respondendo sua pergunta: não, não tem muita gente aqui. Aliás, só tem uma pessoa que vem aqui: você.
Antes uma amizade verdadeira do que muitas sem valor, não é? É mais ou menos assim aqui também, mas é claro que eu gostaria que mais pessoas viessem, mas não vêm. Blogs são, acho, por si só, lugares meio solitários. Eu vejo pelos que passo. Outras coisas tomaram conta: flogs, orkut, myspace, etc, etc... Bom, mas a gente vai levando. Eu ainda espero que mais pessoas passem por aqui. Tenho uma outra amiga que também tem um blog e já veio aqui algumas vezes. Vou chamá-la de volta ^^.
Bom, vou lá conferir o seu template.
Obrigada a todos que votaram em mim (você).
Continuem votando.
Beijos

29 de março de 2008



Votem em mim!

Some trust in fear...

Confiar no medo... Eu, hein. É uma opção meio instável, mas ao mesmo tempo pelo menos dá pra se saber que ele vai estar sempre com você. Porque se você for parar pra olhar, não é verdade? O medo está sempre com a gente, temos sempre receio de algo. Vergonha, hesitação, angústia... Não é tudo medo? No final das contas não é tudo a mesmo coisa?
Ele pode não ser amigo, mas está sempre por perto, como as pessoas falsas, as pessoas indiferentes, as pessoas de quem não gostamos... Estão sempre por perto, e quem a gente mais gostaria de ter por perto, os amigos de verdade, pessoas sinceras e confiáveis, não estão conosco... Coragem...

27 de março de 2008

Reason EP

Nossa, estou ouvindo The Fray. Mas dessa vez é Reason EP. Nem acredito que finalmente consegui ouvir essas músicas deles!!! Amando!
The Fray é TUUUUUUUUUUUUUDOOOO DE BOOOMMMMM!!!!
Bom, mas daqui a pouco vou ter que sair, e ainda tenho um trabalho de matemática pra fazer... Mas amanhã (senão ainda hoje! ashduashdh) aqui de novo curtindo a música desses garotos que amo tanto!

Quem olha no seu sorriso não vê
Quem olha nos seus olhos
Escondidos pela maquiagem
Não vê
Quem ouve suas palavras
Que parecem tão doces
Não percebe
Parece que só eu aqui sei
Que você é uma garota má
Amiga, irmã
E que inimiga
Declare-se
Saia desse esconderijo
Deixe de ser covarde
E de usar esses golpes baixos
Você é uma garota má
E parece que só eu aqui sei...

24 de março de 2008

Assim...

Não devia ser assim
Talvez tenha sido
O que eu sempre quis
Mas agora não faz mais sentido
Agora eu não preciso mais
Agora eu não quero mais
Tem alguma coisa
Que não me faz feliz com isso
Talvez seja o machucado
Que você deixou
Eu tentei ser feliz
Sem você
Eu tentei viver com
Essa falta
Eu olhava para todos
Todos tinhas
Menos eu
Mas agora não faz mais sentido
Agora eu não preciso mais
Agora eu não quero mais
Tem alguma coisa
Que não me faz feliz com isso
Talvez seja o machucado
Que você deixou
Que você deixou
Ainda arde as vezes
E eu tenho que fazer curativos
Aprendi a viver com isso
Mas por favor
Não me incomode
Remexendo no passado dessa maneira
Não era isso que eu queria
Mas agora não faz mais sentido
Agora eu não preciso mais
Agora eu não quero mais
Tem alguma coisa
Que não me faz feliz com isso
Talvez seja o machucado
Que você deixou...

22 de março de 2008

Tumulto de livros

Tem umas coisas que não tem lógica, né? Eu, por exemplo, perfeita pra falar de coisas sem lógica, vivo me contradizendo minhas atitudes com meus princípios... Bem, eu: tenho um monte de livros pra ler. Livros que leio por conta próprio, livros da escola, livros que pego na biblioteca pra ler na hora da educação física, livros que uma amiga emprestou... Nossa, aquela mulher da biblioteca ela não é exatamente uma pessoa grossa, ela, pode-se até dizer que ela é gentil às vezes, quando acorda pelo lado direito da cama, sabe. Mas me diga, pra uma pessoa tão ocupada como eu [humm que convencida! wadhuashdusahdu] não dá pra ficar lendo um livro a tarde toda, então como eu disse os que eu pego na biblioteca de lá são mais pra ler na própria escola mesmo, e olha só como que eu não pensei na coisa: ela renova uma vez a entrega do livro, ou seja, então eu tenho duas semana pra ficar com ele. Se eu soubesse que no dia que eu peguei o livro, eu não ia ler, eu nem devia ter pego porque como foi feriado ontem, agora eu vou ter que renovar e aí vou ter que entregar na sexta e nem vou ter terminado de ler porque tenho provas e um livro mais importante pra ler e... Ai, que saco isso ¬¬
Por que que todos os funcionários naquela escola são uns grossos???
Tá, agora eu vou indo porque tenho umas tarefas que eu quero ver se eu termino logo pra poder comer uma pizza em cone amanhã e ficar mais folgada. O flog também está funcionando melhor hoje.
Beijos

21 de março de 2008

Blog, flog, blábláblá...Vienna



Bom, hoje eu nem tenho muito que falar. Ah, sim. Como meu flog está com problemas eu sei que disse que cuidaria mais daqui e tals, e tanto é que até comecei a colocar música aqui. =D Mas a verdade é que blog pra mim é um lugar mais silencioso, sabe, como no máximo imagens, que eu não ponho muito aqui por que... Nem sei por quê. Tenho que achar imagens que ilustrem o que eu escrevo. E quanto às músicas... Bom, elas funcionam da mesma forma que as imagens, acho que tem que ilustrar o que escrevemos. Bem, e em partes, ilustram, com suas letras e.... Ah!Acho que hoje não estou boa pra ficar explicando meus loucos e idiotas, às vezes até inúteis, já que vivo contradizendo-os... Mas bom, Talvez seja porque eu não tenha mesmo o eu escrever. É que... Não sei. Ta simplesmente não sei. E como essa página já ta bonitinha com posts que prestem, não vou estragar com hoje. É provável que eu ainda volte aqui hoje. Vou colocar uma música de uma banda que eu gosto muito, que eu amo: The Fray. A versão dela ao vivo é linda, eu gosto, mas só achei essa.

20 de março de 2008

Songs...



Teste de música...

Adornos

Acabei de fazer uma prova de matemáticas às pressas, o tempo estava na eminência de acabar.
Ainda assim, tive que esperar um pouco o tumulto acabar para sair, não gosto de tumultos. Nossa! Minha perna começou a puxar de um jeito que eu achei que ia cair no meio da rua. Acho que foi algum nervo. Continuei indo na direção da praça, meio que mancando. Como era véspera de feriado ontem, as costumeiras barraquinhas estavam lá, e com todo aquele vendo de quase meio-dia e o sol, aqueles adornos chamaram minha atenção, e acho que chamariam de qualquer um. Todos aqueles espelhos refletindo a luz e se esvoaçando, lembrando uma chuva de prata. São adornos de se pendurar em parede ou janela, como um sino-dos-ventos, mas não faz barulho porque é basicamente uma corrente de miçangas com cacos de espelhos em vários formatos pendurados, uma abaixo do outro com algum espaço. Eu não sei como isso chama, talvez nem tenha nome. Deve ter, mas eu não sei. Um dia eu descubro, mas por enquanto basta saber que ficou muito bem pendurado próximo ao portal da sala refletindo alguma luz. E eu gosto de seu reflexo, gostei desde o princípio, porque não é aquele reflexo em que a luz vem direto no espelho e reflete nos seus olhos aquela coisa que arde, é como se o espelho fosse até a luz. Ele reflete um lugar em que a luz, é isso, e só de maneira reflexiva, não incisiva. Havia tantas cores e tamanhos para escolher, mas depois de muito pensar, optei por um cor de ouro e com uma cordão meio bege no final. Parecia ideal. Nem muito chamativo como o vermelho, nem frio como o azul, nem enjoativo como o rosa-bebê, nem indiferente como o branco, nem agradável demais como o verde claro. Na dose exata, sabe. Esse tem espelhos tem forma de losangos e uma enorme estrela quase no topo. Lembra uma rosa-dos-ventos e é linda, algumas de suas pontas tem uma cobertura de neon. Pode ser que se formem prismas se algum sol bater lá, mas pra isso, sim, é preciso aquela luz incisiva, mas o resultado é como vários pedaços de arco-íris e disso eu gosto. Cresci tanto com eles...
Bom, almoço. Não gosto muito de comida de restaurante. Comi tanto durante quase um ano todo que enjoei. Mesmo que você mude de restaurante, a comida parece sempre a mesma. Feita aos montes por alguém que você não sabe quem é, e essa pessoa também não sabe quem vai comer aquele alimento. É feita com um tipo de tempero que nem todo mundo gosta e cheira indiferença. Ou está pelando por cima daquelas lataria com água fervendo ou está fria e dura. Como disse, já comi dela por muito tempo. Remetem-me a tempos bons e ruins, a um misto de coisas e acontecimentos que eu não sei caracterizar, mas pelo menos haviam acontecimentos. Eram típicos dessa vida urbana, com os prédios cinzas, os carros passando la embaixo, amanhecendo, entardecendo, anoitecendo naquela frenética pressa da cidade, e em toda essa pressa entram os almoços, mas também os encontros às pressas, uma dose de stress, de cabelos mais oleosos por ficar mais tempo em um ambiente fechado, de tempo jogado fora com conversas fúteis, de música, urbana, implícita, mas música, de um odor desagradável, ao qual você acaba se acostumando.
Voltando àgora, como preferi não ir ao restaurante, optei por uma pizza individual. Me arrastei com minha fome de horas e minha perna repuxando, passei em frente de pessoas, de esperanças passadas, de... posso chamar de sonhos? Bom, de uma experiência que poderia ter sido, mas não foi e não sei se um dia chegará a ser. Por fim, cheguei ao lugar onde eu só tinha ouvido falar até o momento. Não costume fazer pizza na hora do almoço, e então tive que me arrastar mais ainda, passando por flores, jardins, mais pessoas, mais sonhos, e enganos, e acabei vindo parar perto de casa. Ansiava por qualquer coisa, minha perna já estava esquecida. Algo instantâneo, era disso que eu precisava. Rápido, bom, e venenoso. Era ontem o dia! Não havia nada disso nas prateleiras. Fui obrigada a andar mais ainda, realmente me arrastando. Finalmente, cheguei a um lugar onde... bom, lá estava! Aleluia! Pra completar, um picolé de avelã e chocolate e mais velocidade pra vir pra casa e logo colocar aquele sanduíche numa invenção muito prática para mim: o microondas! E finalmente, acabar com minha fome até o final da tarde.

E estou vendo outro tipo de veneno começar a se alastrar...

19 de março de 2008

Everlong (Acoustic)

Acho que vou deitar.
Ouvindo a música que me trouxe até o PC esta noite (título).
Sim, adoro Foo Fighters, mas seria melhor não ter começado a gostar...
Boa noite e feliz páscoa, mas acredito que volto aqui antes disso.
Vou procurar cuidar mais daqui.

Abraços

Seja lá pra quem for que precise de um...

Poetisa

Talvez eu ande meio poetisa nesses últimos tempos.
Eu nunca pensei que escrever essas coisas fosse tão fácil.
Na verdade, sempre quis escrever, mas não saia, sabe? Bom, sair saía, mas coisas sem lógica.
Talvez eu ficasse muito preocupada com as rimas, em entender os versos, em tentar fazer pareceer poesia.
Pode nao ser poema pra muita gente, mas pra mim, bem, pra mim é. Essas palavras significam algo, muito na verdade, e só.
Talvez nessa parte da vida eu esteja começando a entender algumas coisas, em compensação, começo a desaprender outras...
Por quê?
Por quê você não pode estar aqui pra me salvar?
Porque talvez eu tenha que me salvar
Talvez você nunca venha
Mas pensar nisso é me apunhalar
E ferir cada parte do meu meu ser ao extremo...
Porque eu achei que você viria
Bom, pelo visto, achei errado
Agora você dorme
Enquanto eu estou aqui
A lembrar de coisas que nunca existiram...
...
...
...
...

Estréia

Só para estreiar as novas cores mesmo...
Hum... Não se ficou totalmente do meu gosto, mas tá quase lá,como tempo eu ajeito.
Ai, ai... Nada pra fazer... Nossa eu tava olhando, faz tempo que eu não escrevo alguma coisa que preste aqui.
Mas não sei bem o que eu poderia escrever, não tem acontecido nada de mais na minha vida. Tô com fome, serve? =p
Flog não funciona, msn deu pane...

"Em algum lugar do mundo
Você está
Fazendo algo que não sei
Pensando coisas que nao hei...
Mas está esperando por mim
E eu por você
Ou talvez não
Talvez tudo seja uma mentira
Talvez estejamos presos nessa ilusão
Talvez o mundo seja quadrado
E os prédios cinzas
Talvez a música não faça efeito
Talvez o doce seja amargo
Talvez você não seja você
Talvez eu não seja eu
Os caminhos são tantos
E poucos
Eu gostaria de saber
Por que você me feriu
Será que foi você mesmo?
Ou será que fui eu
Nesse meu louco lento suicídio
Com essas minhas idéias fatais
E você a me perseguir
Nos meus sonhos
Achei que tudo pudesse ser real
Achei que pudesse me apoiar nisso
Mas o gelo partiu
E eu não sei nadar..."

Afff...

Depois que eu escrevi um testamento, nem foi né?
¬¬
É...Tem coisas que ficam perdidas...

11 de fevereiro de 2008

Volta às aulas

Hoje as aulas começaram de novo. Foi bom. Eu mudei de escola. Nossa, é muito diferente da minhas escola antiga. É bem maior, tem muito mais pessoas. A maioria dos professores é legal.
Bom, fora isso não tenho mais muito o que escrever. Inglês e francês só semana que vem... To morrendo de voltade de voltar.

10 de fevereiro de 2008

Olá

Ahh, nada a declarar... Sem muitas novidades, as aulas começam amanhã. Vai ser bom, escola nova. xD
Hum... Acho que vou mudar as cores aqui. Tá meio berrante, né?
Bom, fora a escola, nenhuma novidade mesmo. Vou postar no flog só mais tarde. Daqui eu vou sair, fazer umas outras coisas fora da net, aí mais tarde eu volto.

8 de fevereiro de 2008

Não podia ser diferente

Sempre fizeram isso e é claro que dessa vez não podia ser diferente, não é?
Peguei meu histórico ontem e adivinha? Notas erradas. Pois é, viviam passando notas erradas na carteirinha e dessa vezpor que seria diferente...? Sabe, é incrível como eles se "distraem" na hora de fazer isso. Claro, um bando de irresponsáveis, fazendo essas coisas a torto e a direito...
Por isso eu aprendi, "sempre confira o troco..."

7 de fevereiro de 2008

O ataque do Angu

Preparativos para o almoço. Nada de mais. Vai ter angu. Pois é, eu sou leiga nessa depreparar comida, sou mais comer mesmo...hauahauahau. Então, lá estava minha mãe preparando o nosso querido angu de hoje e eu no pc. Então ela pede uma ajudinha e eu vo lá. Ela quer que eu segure a colher pra ela poder virar o angu na tigela. Eu me recuso, gentilmente e escandalosamente [ O.O]. Ora, a colher de metal, naquela panela pelando, com certeza estava quente, bem quente e eu vivo me queimando com isso. Eu lembro uma vez no restaurante... Bom, isso não vem ao caso, o que importa é que eu não me candidatei ao trabalho, então minha tia "gentilmente" o fez. Aí ficou lá a biúda [eu], olhando deperto a transferencia do angu de um recipiente para outro. Uau! O negócio tava pelando e começou a fazer ns estalos de cá, outros lá, aí pulou pra tigela, fez um barulhão, e começou a sair aquele fumacê! E ainda, a crosta que forma no fundo da panela, começou a despregar de uns lados. É, foi uma grande aventura na cozinha!! Bom, eu vou ver um video aqui, só pra implicar com a minha mãe...kkkkk