31 de dezembro de 2011

Bye bye, 2011...

1:24
Foi assim que me dei conta do último dia do ano. Li até minha vista fica embaçada e quando me dei conta já era tudo isso. Para quem tinha que acordar cedo, era bem tarde. Senti a liberdade de estar descalça enquanto colocava o pijama. Tomei um copo de Coca-cola e apaguei as luzes. Inclusive da árvore de natal. Demorei a pegar no sono de verdade e tive sonhos malucos. Não devia ter tomado a tal Coca-cola...

Finalmente 2011 chega ao fim! Nunca quis tanto que um ano acabasse. Ele não foi recheado só de coisas ruins, claro que não. Tive bons momentos, de amor, de amizade, de conquistas acadêmicas. Mas tive muito mais momentos piores. Não houve um ano em que eu chorei mais e que me senti tão em confronto comigo mesma. Já tive anos com decepções, mas eram por ilusões, coisas que nunca aconteceram. Dessa vez, porém, aconteceu de fato. Eram problemas que não faziam (só) parte do meu mundo imaginário. Esse foi um ano cheio de mudanças. Muitas, muitas, muitas. E muitas foram ruins, com outras eu não soube lidar... Foi um ano sem objetivos próprios. Não fiz minhas resoluções, depois de ter conseguido cumprir tantas de 2010. E continuei cumprindo: este ano foi como fosse um ano em que se concretizaram coisas que pertenciam ao passado. E eu vivi também muito em função da vida alheia por falta de objetivos próprios para cumprir. Ao lado do meu espelho na minha velha casa havia apenas um papal em branco no lugar em que deveriam estar minhas resoluções. E foi o que eu consegui: um ano em branco.
Em branco não de experiências, mas de coisas para me orgulhar. E então chega ao fim este ano estranho. Já fiz minhas resoluções, pretendo retomar a prática de ter um diário, já tomei meus banhos e espero animada. Espero pela meia noite como quem espera alguém importante. Espero um momento como se fosse uma pessoas, pois é esse momento que vai trazer as novas e mais promissoras oportunidades. É assim que sinto que encerro o ciclo, considerando a importância do momento.
Acredito que será um ótimo ano. E desejo o mesmo: paz, saúde, confiança, união, amor (de todos os tipos), conquistas, inspiração, harmonia, sabedoria, alegrias, bom humor (muito necessário), sorte (para quem acredita)... Tudo da melhor qualidade!

FELIZ 2012! FELIZ DE VERDADE...

30 de dezembro de 2011

Preparativos

O ano vai se aproximando do fim (graças a Deus!), mas apesar deste ser assunto para outro post, acho que é válido dizer que esse é um daqueles dias em que você se sente fora do tempo. Eu sei que é sexta. Mas parece um dia avulso, entende? As horas do dia não fazem sentido, e tudo tem um ar de sol morno, amarelo, difuso. 
Almocei no restaurante. Chester. Mas aproveitei que é último dia em que se "pode" comer essas coisas. Diz a lenda (bom, pelo menos falavam lá em casa): não coma animais que ciscam em véspera de ano novo. Afinal, se eles ciscam é para trás (óbvio!), e no próximo ano você não quer andar para trás, certo? Você não quer que nada regrida. E, coincidência ou não, este ano realmente foi para trás! Um simples exemplo: voltei a morar com minha mãe, o que acontecia no tempo de escola, no passado. Isso não foi de todo ruim, mas muitas coisas foram, então, antes prevenir do que remediar. 
Outra coisa: preveni também com um banho de sal grosso na última sexta do ano e um banho de loiro loro. O primeiro para mandar para o fundo das águas tudo o que é ziquizira, e o outro para trazer prosperidade, alegria, vitórias...
Até me sinto Vianne com esse rituais, mas dizem que as coisas funcionam para quem acredita. Eu não tenho minhas crenças definidas na cabeça, mas gosto de acreditar no que é bom, sem falar que são alguns constumes de família (acho que de muitas, não sei...), então alguma coisa lá no fundo diz que é para o bem. E já que não mata...











E para finalizar, vou para mais um preparativo de ano novo: pavê de sonho de valsa...

27 de dezembro de 2011

Letting go

Letting Go - André Matos


A brand new day at last is born
The first wave breaks on the shore
The sun is shinning bright

Across the centuries of pain
My heart is rising again
Did you hear all my cries?

I'm on the edge to turn away
I can´t explain
But I dont want to be alone
It´s in the air, it´s in my face,
It´s everywhere
I 'd like to know how to carry on...

I ask myself in the end
Was everybody just lying
Right from the start?

And if you are longing to be free
You better think of a way
to find some love in your heart

I'm on the edge to turn away
I can´t explain
But I don't want to be alone
It´s in the air, it´s in my face
It´s everywhere
And now I know how to carry on

Falling with the rain
To meet you once again
Set me free

Flying to ever more
But I won't fly alone
Can´t you feel me letting go?

A moment like a million more
Let me hold you for a while

Just strangers now or have we met before
It´s up to you to treat me well
or throw me on the floor

There´s a reason why we live and die
In the end only a footprint stay behind

There's a time for love, time for pain
Have you seen how pictures melt down with the sky

Letting go
Letting go
Letting go

Falling with the rain
To see you once again
Set me free

Flying to ever more
But I dont fly alone
Can´t you feel me letting go?

24 de dezembro de 2011

Véspera de Natal

Bom, eu disse que voltaria e os imprevistos foram tantos que quase que não volto para desejar um feliz natal a todos, embora já esteja fazendo isso por comentários.

Depois de uma noite bem conturbada, consegui dormi bem só quando clareou. Eu bem que queria que fosse por estar voltando de uma festa ou me divertindo de alguma forma, mas foi só por causa da bagunça na praça. NUNCA morem em frente à praça, ainda mais no centro histórico. Como não adianta chamar a polícia...
Enfim, tive um sonho encantador, e essa é a palavra. Depois acordei com a estranha vontade de comprar um vestido. Não me dou bem com vestidos, por isso a vontada é estranha. Não achei o vestido, mas tudo bem.
Repentinamente meu pai resolve passar o natal comigo. Isso também foi estranho, já que nos anos anteriores quando morávamos na mesma cidade ele não fazia isso. Ele ia me visitar, mas depois ia à missa, então sempre era breve... Enfim, este ano, adivinhem? Estarei lá, na missa do galo, meia noite, euzinha. Afinal, se não for eu quem mais vai acompanhá-lo? Já estou me preparando para não dormir.
Mas o que eu mais quero é degustar a ceia tranquilamente, encerrando minha dieta temporariamente. Minha boca enche d'água só de pensar...

Bom, gostaria apenas de desejar um Feliz Natal para todos. Muita paz, harmonia e união (porque eu sei que nessa época em que a família se reúne tudo isso é muito necessário), muitas alegrias também, diversão, fartura e presentes, claro!

Felicidades, beijos!

22 de dezembro de 2011

(re)descobertas

Esses últimos tempos têm proporcionado (re)descobertas. Outros raios voltaram a brilhar aos poucos e achei alguns fragmentos de mim que estavam perdidos. Sinto-me de um jeito que não lembrava há muito como é, voltando minha atenção para coisas que deixei de lado.
Minhas preocupações têm sido mínimas e leves. Arranjo ocupações de férias, como descobrir o filme de amanhã, assistir os desenhos pela manhã, discutir se brigadeiro enrolado é mais gostoso que o de panela (enrolado, sempre!). Sinto aqueles ares do natal que achei que nunca chegariam. Aqueles ventos que trazem um cheiro molhado da chuva que foi e da que virá, mas o que importa é que agora o céu é azul e é hora de frescor e esperança, é aquela hora em que existe a certeza de que todos os sonhos se realizarão. 
Tudo isso é muito característico do natal, mas este ano demorou para chegar. Até nesse aspecto este ano foi diferente. Nos anteriores eu pensava que queria me ver livre das provas e estar livre para sentir o natal. Agora, sinto falta de tudo aquilo. Da espectativa de futuro, da vontade de vencer, das viagens (é muito estranho não viajar em dezembro e chegar em cima da hora para o natal). É muito estranho apenas sentar e esperar chegar. Claro que adoro todo o capitalismo envolvido, e podem me chamar de louca, mas lamento por não ter mais parentes para quem comprar presentes. Todas a aquelas sacolas lindas, os kits em lojas de perfume, as promoções de livros... Adoro tudo isso, toda a alegria do natal, me sinto bem, leve, integrada, me preparo para o melhor. 
Um dos meus sonhos de natal é ter uma família bem grande para passar essa data, e fazermos amigo oculto, e nos divertir. Mas mesmo que na realidade sejamos apenas nós, minha mãe, a Lila e eu, já fico feliz, me empolgo da mesma forma.
E o que queria dizer, afinal, é que sendo férias, procuro ocupações (já disse) e posso satisfazer várias vontades. Demorou, mas enfeitaram a cidade com muitas, muitas, muitas luzes. Tirei várias fotos, mas consegui postar muito poucas no Flickr por conta da minha internet. Provavelmente não conseguirei terminar antes do natal, mas tento todos os dias, já que paciência não me falta.
Não consegui ser bem sucedida com as fotos, mas pelo menos fomos em busca de algum presente para a Lila. Ela é uma cachorrinha, ok, mas é da família e também merece um agrado. E nada melhor para essa época do que um panettone próprio para cães. Sim, isso existe, e fiquei surpresa! Pequeno na medida certa e segundo a moça do balcão "muito cheiroso, não resisti e experimentei um pedaço". Não vou negar que tenho curiosidade a respeito do gosto de algumas comidas para cachorro, mas não tenho coragem...

Bom, acredito que ainda posto antes do natal, então, até breve.

18 de dezembro de 2011

Quando li esse texto, a identificação foi imediata...

"O som do radinho de pilha, o cheiro do bolinho de chuva, a sensação do mertiolate no ralado do joelho. Sentada na calçada consigo sentir o sabor de cada lembrança. Benditas recordações que me cercam como em um abraço e me levam até um lugar radiante chamado saudade. Lá, o que eu fui segue intacto. Livre dos arranhões do tempo. Conservado por cada momento em que fui genuinamente feliz."


Fernanda Gaona

16 de dezembro de 2011

California

"Bom dia Hell A,
na terra dos preguiçosos, o tempo prega peças em voce
um dia se está sonhando, em seguida esse sonho se torna realidade
foi a melhor época. Se ao menos alguém tivesse me dito.
Erros foram cometidos. Corações foram partidos.
Lições difíceis aprendidas.
Minha família segue sem mim. Enquanto eu me afogo num mar de coisas insignificantes.
Não sei como cheguei aqui.
Mas aqui estou eu.
Apodrecendo sob o sol quente da California...
Há coisas que preciso aprender, pelo bem dela, pelo menos...
O relógio está correndo. O buraco está aumentando.
Ela nem sempre vai me amar não importando o que aconteça."

É isso! Exatamente assim que me sinto. Com o texto de Hank Moody baseado nas palavras melancólicas de Charles Bokowsky...
Não é da California que estou falando, embora eu me sinta da mesma maneira. A vida é estranha e amarga aqui e Campos continua sugando tudo que eu tenho.
Espero já ter partido antes de rejeitar ajuda mais uma vez...

14 de dezembro de 2011

O sol

Ontem foi nosso primeiro encontro. Muitos ainda virão pelo visto, mas não me importo. É algo que gosto de fazer. Já me senti aliviada com aquela uma hora de desabafo, com as pinceladas de humor entre minhas frases.
Logo que entrei no consultório, me deparei com vários brinquedos e por um momento pensei que tivesse marcado horário com a pessoa errada. Até que ela me conduziu para o outro lado da divisória e estávamos em um ambiente muito confortável e simples. Sofá e duas poltronas, almofadas e janela aberta para o fim de tarde pós chuva. Eu já havia ido preparada para isso sem saber. Tirei meus chinelos e cruzei as pernas sobre o sofá, lugar onde escolhi sentar. Gostei disso de escolher meu lugar.
Das coisas que conversamos, uma eu gostaria de compartilhar. É o que ela diz a todos os paciente (me perguntei se para as crianças também, mas enfim...). Todos somos como o sol e cada raio é um papel que temos: filho(a), homem/mulher, estudante, vizinho(a), amigo(a), namorado(a), ou não... E não dá para ser sem nenhum desses raios, senão o brilho não é o mesmo.
Não espere que ninguém seja seu sol, deixe seus próprios raios brilharem, todos eles.

11 de dezembro de 2011

Wonderful Life

Músicas têm dito muito ultimamente. Acho que o melhor a fazer agora é deixar que mais uma fale por mim. Essa é especial, dela só vi a beleza mais profunda quando escutamos juntos. E embora eu não tenha sido clara sobre o começo, só sinto que o fim será completo se eu colocar aqui. Domingo passado eu sabia que o adeus era o mais sensato, o melhor a fazer. Agora eu sinto que não vou conseguir. Deixo as mãos amigas me acolherem, deixo a música completar meu vazio...

Close your eyes
and just hear me say
One last long goodbye
One last song before
you spread your wings.

There's so much left to say
Before this moment slips away.

What a wonderful life
for as long as you've been at my side
and I want you to know I loved you so.

The cold night calls
and the tears fall like rain
it's so hard letting go
of the one thing I'll never replace.

And soon you will be gone
but these words, they will live on.

What a wonderful life for as long as you've been at my side
and I want you to know I'll miss you so
And tough all days come to an end
no I'll never love like this again.

What a wonderful life my friend.

And all that I am
You let me be
I'll remember you
For all that you've done
and given to me.

And love will remain
this I can see
now and forever more.

Because of you now I believe
I believe

What a wonderful life
for as long as you've been at my side
and I want you to know that I loved you so.

What a wonderful life
for as long as you've been at my side
and I want you to know I'll miss you so.

And tough all days come to an and
No I'll never love like this again.

What a wonderful life
what a wonderful life
what a wonderful life
a wonderful life.

And with one last embrace
as the tears fall like rain
you're gone.

And with one last goodbye
and you faded out tonight, you're gone.

3 de dezembro de 2011

Fix You

When you try your best, but you don't succeed,
When you get what you want, but not what you need,
When you feel so tired, but you can't sleep
Stuck in reverse


And the tears come streaming down your face
When you lose something you can't replace
When you love someone, but it goes to waste
Could it be worse?


Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try, to fix you


And high up above or down below
When you're too in love to let it go
But if you never try, you'll never know
Just what you're worth.


Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try, to fix you.


Tears stream down your face,
When you lose something you cannot replace
Tears stream down your face
And I...


Tears stream down your face
I promise you I will learn from my mistakes
Tears stream down your face
And I...


Lights will guide you home
And ignite your bones
I will try to fix you...

1 de dezembro de 2011

Por liberdade, autonomia e paz

"Ouvi um cara dizendo: mudei de opinião, me envergonho das coisas que me afetam. Devia ser mais esperto e saber que entendem mais de mim, do que eu."

Essa semana foi algo para ser esquecido e lembrado. O pior é saber que tudo É minha culpa, novos problemas e velhos hábitos. Mas o que ocupa a minha mente não é o alto e baixo da vida, o que me incomoda é não saber onde quero chegar... As opiniões são as mais variadas, todos tem algo a me dizer... Mas peraí!!

Dessa vez não. Aqui não vai acontecer! Farei sempre o que é melhor pra mim! Pensando melhor... Isso seria egoísmo ou amor próprio? Pra mim é tão complexo quanto a expressão "mais igual"... É possível liberdade com igualdade?

Enquanto isso... Tupamaru.

Música: Tupamaru
Composição: Dead Fish

Quem pode continuar vivendo sob a mira da sua paz
Nessa agenda de prosperidade, só quem perde sou eu
A vida é bem diferente do que vejo na TV
Aprendendo a ser escravo dócil com sua informação

Traduzir acenos de quem determina
Acalma a multidão
O sorriso de ódio que se aproxima
Pronto pra se espatifar

Muros de vergonha, documentos seletivos
Mais de uma fronteira de um só lugar
É para a segurança de quem pode pagar
Quem sobra, quer dançar
Se todos tem liberdade
Se palavras tem valor
Porque não posso entrar?


Mais uma campanha, mais de nosso esforço
Promessas que todos vivem aceitar
Encher de água o que foi cercado
Se não me inclui, ninguém vai festejar

Muros de vergonha, documentos seletivos
Mais de uma fronteira de um só lugar
É para a segurança de quem pode pagar
Quem sobra, quer dançar
Se todos tem liberdade
Se palavras tem valor
Porque não posso entrar?


Sua guerra, meu dinheiro
Suas armas, o meu sangue
Se não dançam todos, não dança ninguém
Sua produção, meus braços
Seu lastro, o meu trabalho
Se não dançam todos, não dança ninguém!!
Não dança ninguém!!!!
(Não dança ninguém)



Pronto, já me sinto melhor. Minha guerra sempre foi por liberdade, autonomia e paz. Se as 3 coisas não forem absolutas, não existem.