25 de junho de 2012

Leite derramado

Venho em desabafo. Estou cansada dos estresses da vida, de ser tratada e tratar mal. Cansada das más energias que sugam toda a minha criatividade e vontade de seguir em frente, porque simplesmente é como tatear no escuro. Sem previsões, sem expectativas para o futuro. Não tenho paixões, não tenho a que me agarrar, apenas me arrasto, em direção ao nada. Ando cansada até de reclamar, e ultimamente é tudo o que tenho feito, além de controlar o relógio de luz. Mais uma vez me desiludi. Entendo que é uma situação complicada, mas me desiludi mesmo assim porque mais uma vez você, amiga, mais uma vez te culpo. E não só você. E culpo a mim também. Ninguém foi capaz de me alertar para o que estava por vir, para o que aconteceu em minha ausência. E o que era companheirismo e risadas, se tornou raiva. Não posso olhá-la mais, e as implicâncias se misturam, e culpar, como estou fazendo, não resolve o problema que já está armado. Não adianta lamentar pelo leite derramado. Algo deve ser feito. Mas confesso que a vontade maior era fugir de tudo, fugir de mim e da minha vida, e ser outra pessoa, livre, leve. Só queria ter um ponto de escape, mas isso eu também perdi.

21 de junho de 2012

Uma coisa que vi neste dia


Na verdade, hoje não é mais dia de verão, não por muito tempo. Logo chegará o adorado inverno. Mas hoje vi uma coisa curiosa que queria compartilhar. Vale, né?
Meu querido rato de laboratório está um pouco atrasado em nossos experimentos, então resolvi dar uma ajudinha, como sempre fazemos. A gambiarra de hoje foi queijo no espeto. Digo, é sabido que ratos gostam de queijo, mas não pensei que acontecesse o mesmo para ratos criados em laboratório. Hoje foi o dia de descobrir que sim, eles amam queijo! Parmesão ainda por cima, olha quanta classe. No fim, depois que usamos a isca (com um bocado de sucesso no experimento), deixei ele ficar com um pouco. Ele voou pra cima do pequeno pedaço amarelo, que desapareceu num instante. Ficou todo frenético. Infelizmente, lhe resta mais uma semana de vida apenas, e esse foi um dos momentos divertidos que ele me proporcionou. Não podia deixar que ele se fosse sem curtir o melhor para a vida de um rato, não é?

20 de junho de 2012

Leitura de verão


Daqui
Devo esse post há muito tempo. Quem clicar na tag chocolate vai entender. Pois falar em livro e em verão só me faz pensar na minha leitura preferida: Chocolat. Sinopses são achadas em qualquer lugar, mas o encanto desse livro não pode ser transmitido só nisso. A razão pela qual o leio todo ano, e sempre no fim do ano, nos ares mornos do natal, de esperança e renovação, seguindo para janeiro, com os mesmos bons fluidos, misteriosos e gostosos pelo o que está por vir. Eu queria explicar um pouco disso aqui. E sei que os porquês não vão se esgotar, mas vale à pena elucidar o que puder.
A primeira leitura foi feita em tardes ensolaradas, degustando muitas carolinas, éclairs, ou como queiram chamar. E me lembro que o que mais me encantava no livro era a intuição certeira de Vianne, em descobrir o gosto das pessoas, em quase ler seus pensamentos. Decifrá-las, e se adaptar tão bem, fazer amigos tão bem... Tudo tão simples. Despojada e colorida. Parecia um tipo de mágica isso de enxergar dentro das pessoas, e uma mágica que facilitava tantas coisas. Desejei ser assim.
Lembro-me também que o que mais me irritava no livro era não saber como ler todas aquelas expressões em francês, nem saber o significado de alguns versos de música para dormir. E se eu não sei, se não entendo, vou tentar mudar isso. E essa foi a gota d’água para que eu me matriculasse no curso de francês naquele ano.
Mas acho que, do mais agradável ao mais irritante, em tantos sentidos, o livro me lembra minha avó. Não acho que tenha percebido isso logo de início, foi um conhecimento que veio gradualmente, em doses homeopáticas. Ora, o francês não era novidade na minha vida, embora eu não soubesse nem escrever beaucoup. Minha avó estudou em um colégio interno onde só se podia falar francês, e eu ficava encantada com isso, e queria extrair o máximo dela, sem compreender como era possível esquecer um idioma. E essa mesma avó colocou em dúvida para sempre a minha crença de que magia é coisa só de filmes. Ela também usava cartas, velas, incensos. Por que ela mentiria para a família sobre o que ela via? Não havia nenhum ganho com isso, ela não precisava disso para sobreviver, como muitos. E embora eu goste muito de ver para crer, tem sempre uma parte de mim que acredita na intuição, e Vianne com suas histórias, e principalmente com a história de sua mãe, me coloca isso de forma familiar, e depois de algum tempo, descobri de onde.
Reynaud, o padre, também narra a história em capítulos alternados. Sua visão é contrária à de Vianne em quase tudo, senão tudo. A crença em Deus contra a crença em mágica. É uma bela contradição, já enfrentada em algum momento por mim, que me pergunto por que não deixar tudo coexistir? Bem, quando as pessoas se tornam os próprios argumentos que elas defendem, fazem loucuras e até mesmo vão contra seus princípios. Acho que Reynaud representa toda a rigidez que já me foi imposta de alguma forma, e que ao invés de ir contra, eu absorvi. Representa toda a segurança que o comum e majoritário representa, toda a estabilidade a buscar, e todo o jeito “caxias” de ver o mundo, de seguir regras... Coisas que aprendi com minha avó, também. Talvez ele também seja um pouco da dúvida e egoísmo que todo mundo tem dentro de si.
De mais a mais, Armande Voisin. O que dizer? Essa ligação estranha que temos com algumas pessoas, parece que já as conhecemos desde sempre. E os ventos. Ah, os ventos, eu entendo. Não foi de primeira, mas depois de alguma leitura a mais, percebi que também sinto os ventos. Aquilo que parece que o momento, o lugar, o clima, nos diz. Aquilo que nos leva a fazer coisas ou a ir/querer estar em algum lugar específico ou de certa essência. Para mim os ventos são os ares, a atmosfera. É algo que o destino nos conta, talvez?
Contado em forma de diário, com datas e marcações, a escrita gostosa e fluída, nada amadora, as viagens ao redor do mundo, o ambiente acolhedor de uma chocolateria, mais o que já foi dito e o que não foi, tudo isso me encanta nesse livro. E podem acreditar, cada aspecto tem uma análise, tem um quê especial. Não é à toa que é a minha leitura preferida.
Experimentem.

18 de junho de 2012

Amor de verão/Verão no campo

Nunca terminei de escrever esse texto. Mas já que é assim, que tal vocês darem uma sugestão de final? Depois eu conto se foi isso mesmo que aconteceu... E não reparem o clima de chuva e frio. Mas podem acreditar: aconteceu no verão. E como foi no campo, acho que nada mais justo do que fazer desse post uma junção com o próximo item também.

Torta e truta
Já tinha ouvido falar dele. O nome é o mesmo de outros que já foram importantes na minha vida. Vou chamá-lo, aqui, de C. Ele é amigo de uma amiga, e amigo apenas virtual de outra. Fotos já tinha visto, mas nada que chamasse muito minha atenção. O fato é que tudo o que já sabia dele não importava mais no momento em que meus olhos caíram sobre a figura. Avental verde-escuro, minha estatura, cabelos negros, olhos espertos, sorriso largo, esbanjando simplicidade e humildade. Ele é do tipo raro que tenta preservar o sentimento de uma garota, mesmo que não esteja aguentando mais o relacionamento, é carismático ao ponto que você até o odeia um pouco por não saber se está dando bola para você ou é assim com todo mundo, estuda engenharia civil e trabalha em um restaurante nas férias. Nota-se que é mais velho alguns anos. Perguntei a minha amiga sobre isso. Ela foi breve sobre ele ter parado de estudar por um tempo, só se conheceram no último ano de escola. Curioso ele, foi minha avaliação de primeiro momento. Digno de atenção. Fui a última a ser cumprimentada na roda, mas devidamente apresentada. Das vezes que se aproximava da nossa mesa para conversar rapidamente, ele não me pareceu nada do que minha amiga contava. Um pegava o outro olhando. E ele sempre simpático, atento a todos. Prestativo também, cumprindo seu trabalho. Não, ele não devia ser bem daquele jeito que ela dizia... Deixei saber minha paixão por doces. Embutido ali estava o desejo de um próximo encontro, e assim aconteceu. Um jantar foi combinado para aquela mesma semana.Truta, torta de limão e aquele friozinho na barriga. Ao deixarmos o restaurante, eu tinha consciência de que podia estar enganada sobre algumas coisas, mas isso pouco importava. Tudo o que eu quero é viver.

Sexta-feira, fria e chuvosa. Casaco de lã, tirado com toda a determinação para um banho quente. A água caindo sobre os cabelos, lavados com um shampoo de cheiro doce. Tutti-frutti. Confesso que foi um alívio me ausentar do quarto para cuidar de mim, já que lá eu era como uma peça a mais,reinava  um clima de paquera em que eu não estava incluída. Então deixei os dois a sós para me preparar para mais tarde. Carícias leves e um beijo foram trocados ali. Eu sabia que isso iria acontecer mais cedo ou mais tarde. Esperava que acontecesse comigo também, não com a mesma pessoa, claro! Não com muito custo consegui secar meu cabelo conseguindo um resultado que me agradou bastante. Milagre! As coisas pareciam ao meu favor... De volta ao meu casaco de lã e meias, troquei os brincos. Dourado, é alegre e acolhedor, ilumina.
C. ligou avisando que precisaria de chinelos emprestados, ia chegar encharcado. Realmente, não é fácil chegar Intacto a um chalé localizado a 6km da cidade, em um dia de chuva e neblina. O pequeno trajeto a pé desde o ponto de ônibus garante algum dano. Ouvi quando ele gritou do portão o nome da minha amiga. Fiquei no quarto sozinha com o ficante dela puxando algum papo, até que ela chegasse de volta com C. Ele calçava chinelos slippers azul marinho, muito maiores que seus pés. Subiu as escadas desajeitado, coitado.

Daqui


17 de junho de 2012

As melhores férias de verão

Olha, só de ser férias, já é alegria. Mas eu acho que estaria mentindo se colocasse nesse item qualquer outra coisa que não fosse este post. Me diverti muito e tive grandes e simples momentos de felicidade.

Daqui



16 de junho de 2012

Meu acontecimento de biquini

Daqui.

Certa vez que fui à praia, coloquei um top no lugar do sutiã do biquini e ninguém notou a diferença. Olha que prático?

15 de junho de 2012

Toalha de verão

Daqui.

Parece uma bolsa, maaaas trata-se de uma toalha. Esse item prático muita gente já deve conhecer: toalha que vira bolsa. De qualquer maneira, este blog ensina o passo-a-passo. 

14 de junho de 2012

A praia do meu verão


A praia do meu verão eu achava que tinha que ser deserta, só natureza e pedras. O som e nada mais, e sempre ao por do sol. Mal sabia eu que a praia carrega muitos sons, sim, mas também muitos cheiros, amor e completude. É um contato com a natureza que vai além do esperado. Meus pés até formigam de lembrar do primeiro contato com a areia, muitas conchas.  Eu ainda as tenho guardadas em alguma gaveta...

11 de junho de 2012

Os dias de verão

As manhãs de verão já começam quentes. O melhor a fazer é levantar o mais cedo possível para aproveitar o frescor. Não vou mentir, não sou de levantar às 6 da manhã se não tiver compromisso, então a dica real é: não enrolar para ficar de pé. Comigo, pelo menos, funciona para aliviar o stress.
Nas tardes de verão, o ideal é fugir do sol se a rotina permitir. Gosto de me sentar à sombra e ler um livro. Dentro de casa geralmente é mais fresco. Abro bem as janelas e se não for o suficiente, sento-me no chão.
As noites de verão são ideais para colocar a cadeira na calçada, jogar conversa fora e escutar os cachorros latindo ao longe. Coisa de cidade do interior, né? Isso na verdade é uma lembrança. Faz anos que não sento na calçada assim. Mas é uma coisa bem gostosa de se fazer. O verão faz isso com as pessoas: leva para fora. Um vizinho se encontra com o outro, conversam sobre o movimento da rua, vigiam as crinças brincando, um filho concertar o carro... Boas lembranças essas.

Para qualquer hora do dia, estar à vontade é muito importante. Para isso, nada de cabelo escorrendo pelo pescoço, melando com o suor. Gosto muito desse coque como alternativa. Só não sei se ficou muito claro no site (queria deixar claro que já passei da fase de ler a revista, mas foi o único passo a passo que achei): o tchan da coisa é, depois de feito o coque de rabo-de-cavalo,  enrolar uma das mexas da frente nele passando por baixo e a outra passando por cima.  

8 de junho de 2012

Festas, arraiais, festivais

Daqui
Falando assim lembro de Chocolat.
Chocolat que logo, quem não sabe, saberá
Lembro-me do primeiro e único carnaval
em Lansquenet
As serpentinas, o aroma de fritura das panquecas
Todas as cores
Não só nas roupas, mas também nos corações
Vistos pelo olhar de uma criança
Todo o encanto e mágica e luz que um pouco de calor
e agitação podem trazer
Não era verão por lá
Mas o que sinto ao me lembrar dessas primeiras páginas
é o que toma o coração ao pensar num ideal para a estação
Dos carnavais brasileiros,
desse não quero nem ouvir falar...

7 de junho de 2012

Suco de laranja e morango

Daqui.

Pensei em colocar água como bebida preferida de verão, mas pensando bem é uma bebeda importante e gostosa em qualquer estação, não é? Sede a gente não sente só no verão. Então, eis minha paixão, suco de laranja e morango. Procurando a imagem para o post descobri que existe um suco de caixinha com esse sabor, mas nada se compara ao sabor natural, com pedacinhos de gelo no fundo do copo... Delicioso e refrescante!

6 de junho de 2012

Vida real


Talvez eu devesse ter ficado com o violão, ao invés de fazer as unhas. E com o céu azul e límpido, sol intenso e estradas amarelas. É essa a paisagem que vem à cabeça quando ouço essa música. E então eu penso que deveria ter ficado com os ventos frios de junho, e viver a vida em sintonia, e não como tenho feito. Há poucos dias percebi que o problema não é com essa cidade, sempre escurece mais cedo ainda do que eu pensava nessa época do ano. Acho que fui eu que fiquei muito tempo trancada e não percebi como as coisas funcionavam aqui fora. E eu fiquei tão preocupada com a realidade, sem saber que não suportaria vivê-la apenas. Sozinha assim, só os fatos. Mas estou estagnada, há quanto tempo não crio nada? Nada realmente meu. E sinto que ando em círculos, porque seis meses só passam muito mais rápido do que seis meses junto. É como se eu tateasse no escuro, em um cômodo quadrado. Já bati nas mesmas paredes várias vezes, mas continuo explorando na esperança de encontrar algo diferente.

"Has someone taken your faith?
It's real, the pain you feel?
The life, the love you'd die to heal
The hope that starts
The broken heart
Your trust, you must confess"

Calçado de verão

Daqui
As minhas são igualzinhas, só que têm um strass de borboleta de cada lado e estão muito mais gastas. E me orgulho disso. Vivi momentos maravilhosos com essas sandálias... Com elas pisei pela primeira vez sobre os grãos de areia, e também caminhei pelas ruas asfaltadas da cidade. Com elas ri e matei curiosidades, descobri as novidades do mundo. Acho que também tive vontade de chorar. Uma diversidade de momentos. E além de tudo, são práticas, bonitas e confortáveis.

5 de junho de 2012

Segredo de verão

Como dito no post passado, nem tudo é maravilha no verão graças à rotina, mas entre um momento e outro, com calma, vale à pena degustar algo bem refrescante. E já que falei em doces refrigerados, vou contar uma receita de família, deliciosa. Um segredo para os dias muito quentes...

2 colheres (sopa) de chocolate em pó (Nescau, de preferência)
1/2 xícara de água
1 colher (sopa) de açúcar

Levar ao fogo. Quando ferver, despejar em forma de buraco e levar ao congelador.

1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
4 gemas
2 latas de leite

Fazer o mingau, levar ao fogo até ferver. Depois que estiver frio, acrescentar 4 claras batidas em neve e 5 colheres (sopa) de açúcar. Despejar na forma por cima da calda.
No dia seguinte, desenforme e conserve no congelador.

Aqui em casa chamamos de "Sorvetão", porque realmente, depois de pronto, parece um sorvete congelado com calda por cima. Só não faço hoje mesmo porque estou me recuperando de uma dor de garganta que me levou ao hospital. Mas para quem estiver esbanjando saúde e com um tempinho,  vale à pena!

4 de junho de 2012

O que não gosto no verão

A temperatura no verão me entristece. A estação é ótima quando se vai à praia, ou quando saímos para caminhadas noturnas em lugares bem arborizados, quando existe a possibilidade de sentar em uma sala bem arejada e refrescante, com pisos claros, brisa fresca (leia-se ventilador), sorvetes e outros doces deliciosos e refrigerados. Nada melhor do que um ar condicionado no calor escaldante.
Maaaas, como no dia-a-dia da vida real quase nunca é possível nenhuma dessas coisas, o calor realmente é irritante. Suor, sol, ônibus, inchaço nos pés, o mínimo de pessoas se acotovelando da rua é um suplício. Parece que as altas temperaturas deixam tudo menos suportável quando se trata de seguir a rotina. Nessas horas dá para falar que eu sou uma verdadeira amante do inverno também, viu? O verão que me desculpe a falta de exclusividade...

Imagem daqui.

3 de junho de 2012

Não pode faltar no meu verão...

Imagem daqui

Tenho marcas até hoje de uma vez que esqueci o prototetor solar...

2 de junho de 2012

A cor do verão

Foto daqui

1 de junho de 2012

As Três Mosqueteiras (O Verão da minha infância)

Créditos: colourbox.com

Para ser sincera, não houve apenas um. Verão sempre significou férias e férias, primos. E a espera ansiosa pelo dia em que todos chegariam. E as idas até a calçada, olhando o fim da rua, esperando o carro virar a esquina. 
A maior parte do tempo éramos só nós meninas, as três mosqueteiras. Correndo pelo jardim nos fins de tarde, vivendo aventuras, mudando de nome às vezes, sendo tão valentes quanto gostaríamos de ser, tão bonitas ou descolada quanto queríamos. Criando tudo da cabeça, íamos a qualquer lugar, e o que uma imaginava era a realidade de todas com tanta facilidade como se realmente fosse verdade. 
Toda a agitação do verão traz também alguma confusão mental, e não vou mentir. Eu tinha meus momentos, todas nós, em que não queríamos estar juntas, em que a vez era dos outros primos. Ou as vezes em que nossos pais influenciavam nossas vontades. No fim, por mais que reclamássemos, a companhia que tínhamos umas das outras era o mais precioso de nossas férias e são das nossas brincadeiras que me lembro quando penso nos verões da minha infância.