20 de novembro de 2008

Química

Não falo de dióxidos, hidrólises ou relações estequiométricas. Pelo menos, não diretamente. Falo daquela simpatia que há entre você e alguém, ou até mesmo entre você e um lugar... A famosa "química" que rola, sem você saber explicar. Do mesmo jeito que você não gosta de uma pessoa logo de cara, se sente atraída por outra, e quando isso é mútuo dá pra sentir que vai além de uma simples afinidade.
Não sou perita nisso - aliás, não sou em nada -, mas existem vários tipos de química. Exite aqele amigo ou amiga especial, que você sabe que pode contar a todo momento; existe aquela química em que você se sente extremamente bem em um determinado lugar; existe aquela química entre você e alguém que é muito especial... Essa, por muitos, começa a ser chamada de amor. Tem aquela química física, mas mais do que parecer ideais juntos, é preciso existir aquela afinidade entre o meio que duas pessoas estão, aquela falta quando estão longe, aquela sensação boa quando estão juntos.
Nunca parei antes para pensar nisso, e talvez você também nunca tenha percebido, mas mesmo que certos sentiments não tenham como ser descritos por palavras, eles sempre têm uma causa ou efeito físico na gente. Falar que a gente ama com o coração não é só uma coisa simbólica, não é à toa... Seu coração realmente sente quando a pessoa amada está perto, ele acelera, e às vezes suas mãos tremem ou você sente um friozinho gostoso na barriga. Olhe pelo simples fato de que você escolhe aquela pessoa pelo cheiro... Somos um ser só, e nossa mente vai estar sempre ligada ao corpo. Vai sempre haver sinais dessa "química" em você quando você senti-la.

12 de novembro de 2008

Amor

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração para de funcionar por alguns segundos, preste atenção. Pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e neste momento houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante e os olhos encherem d'água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente divino: o amor.
Se um dia tiver que pedir perdão um ao outro por algum motivo e em troca receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos e os gestos valerem mais que mil palavras, entregue-se: vocês foram feitos um pro outro.
Se por algum motivo você estiver triste, se a vida te deu uma rasteira e a outra pessoa sofrer o seu sofrimento, chorar as suas lágrimas e enxugá-las com ternura, que coisa maravilhosa: você poderá contar com ela em qualquer momento de sua vida.
Se você conseguir em pensamento sentir o cheiro da pessoa como se ela estivesse ali do seu lado... se você achar a pessoa maravilhosamente linda, mesmo ela estando de pijamas velhos, chinelos de dedo e cabelos emaranhados...
Se você não consegue trabalhar direito o dia todo, ansioso pelo encontro que está marcado para a noite... se você não consegue imaginar, de maneira nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado...
Se você tiver a certeza que vai ver a pessoa envelhecendo e, mesmo assim, tiver a convicção que vai continuar sendo louco por ela... se você preferir morrer antes de ver a outra partindo: é o amor que chegou na sua vida.
É uma dádiva. Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida, mas poucas amam ou encontram um amor verdadeiro.
Ou às vezes encontram e por não prestarem atenção nesses sinais, deixam o amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente. É o livre-arbítrio.
Por isso preste atenção nos sinais, não deixe que as loucuras do dia a dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: o amor.

Autor: Carlos Drummond de Andrade

9 de novembro de 2008

Doce novembro?

Napoleão disse que o amor é uma bobagem cometida por duas pessoas. Pode até ser, mas se assim é, a verdade é que nossa vida é guiada por essa bobagem. Quando você acorda de manhã, o que é que te faz levantar paa o dia?...



Esava fazendo um trabalho. Sabe quando sua mãe se interessa em algo e decididamente o mundo pára, só existe aquela coisa pela qual ela está interessada? Pois é, aconteceu isso. Não, ela realmente se mostrou interessada por uma coisa interessante. Um livo chamado "Cosmos", e na verdade, ele fala sobre um pouco de tudo, é bem parecido com aqui: um punhado de coisas.

Eu tentei me mostrar interessada, porque eu realmente estava, mas não sei porque, mostrava-me indifrente, cética talvez... A questão é que pensava que seria um bom livro para ler nas férias, tão desejadas férias, oh, férias! Vou ler quando? Entre um intervalo de estudo e outro? Dezembro se mostra um mês de novos desafios. Com certeza, esse ano se encerrará marcante...

Mas enquanto não chegam os desafios, eu curto novembro, como nunca antes...

2 de novembro de 2008

Inspiração

Tenho que aproveitar o tempo nublado que eu tanto adoro enquanto ele dura, porque todo aquele calor e cigarras não me inspiram para escrever.
Bom, pode-se dizer que muita coisa aconteceu desde a última vez que postei, e que bom, coisas boas. Simples, pequenas, mas significativas.
Acabo de sair de uma situação, ainda nesta manhã, que foi uma prova de que há certos erros que são quase impossíveis de reparar e que vão sempre fazer um mau juízo de você por conta desses erros. OK, aprendi a não errar dessa maneira nunca mais. Mas por causa disso eu vou deixar uma coisa estragada o resto da vida?... Aquele perfume ainda está na sala. O perfume da vergonha, e ao mesmo tempo, da desvergonha. Eu conheço o tipo dela, a risada, a estatura, o jeito de falar, o atrevimento em excesso. E com ela eu ainda podia ter uma chance mínima de mudar a minha imagem, mas pelo visto já a haviam precavido sobre mim. Então, mais um ponto nulo para mim. Tudo bem, eu fico aliviada porque isso não faz parte direta da miha vida, não com essas pessoas; não mais.
Mudando de assunto, talvez eu não tenha coisas exatamente mágicas para dizer do meu 31 de Outubro. Acho que foi mais normal que todos os outros. Talvez, como todo o resto, tenha começado a perder um pouco sabor, a cor, a textura, a graça...
Sabe que às vezes é muito ruim ter esse senso crítico de realidade porque faz você não acreditar muito em você mesmo(a). Mas eu estou procurando controlar isso. E talvez na melhor hora, eu tenha conseguido uma boa ajuda pra isso.
Eu não quero intelectualizar muito, nem fantasiar muito, nem nada assim. Só quero viver e sentir isso verdadeiramente, da maneira como é. Depois de anos, eu senti de novo aquele friozinho na barriga, aquela vontade de sorrir toda hora e de querer estar com ele. E é claro que eu tenho vontade de me matar quando não encontro nada para dizer, mas isso não é tão freqüente, porque com ele eu conigo ser eu mesma, e mandar pro espaço essa intrusa que me ocupa na maior parte do tempo.
A distração faz parte do pacote, mas eu não reclamo porque o que importa é que esses estado de gostar de alguém assim me deixa feliz, e é isso que importa.