12 de setembro de 2011

Epitath

É muito triste se despedir de alguém... Mas é inevitável. A idade chega PRA TODO MUNDO. O Judas Priest, que se dispede dos palcos com a turnê Epitath passou pelo Rio e eu TINHA que estar lá para assistir. Desde muito jovem eu escuto a banda e mesmo tanto tempo depois, ainda me arrepio quando escuto os primeiros acordes de músicas escritas em 1988 por exemplo... ano em que nasci...

Ví famílias inteiras no show. Avo, com o filho e o neto, esposas, crianças... Judas Priest atravessou gerações e ainda vai atravessar mais algumas.

O show foi indescritível. A abertura com o Whitesnake não poderia ter sido melhor, tocaram os clássicos, brincaram com o público... O baterista inclusive fez um ótimo solo de bateria usando as mãos ao invés das baquetas... Nunca tinha visto nada parecido.
Já o Judas Priest, sob a liderança do "metal god" Rob Halford, assim que subiu no palco para a sua ultima apresentação no Rio, já causou uma loucura completa nos fans.
Halford conversou com o público antes de cada música tocada no show, escolhida a dedo pela banda, sendo uma de cada album. Durante a conversa, Halford contava uma breve história das músicas, pedia ao público para cantar com ele uma ultima vez. E nós retribuimos.
Foi épico. Um show para ser lembrado. O maior e mais impressionante show que eu já fui.

Sem mais.

1 de setembro de 2011

A cigarra e a formiga (versão para os dias de hoje)

Era uma vez, uma formiguinha e uma cigarra muito amigas. Durante todo o outono, a formiguinha trabalhou sem parar, armazenando comida para o período de inverno. Não aproveitou nada do sol, da brisa suave do fim da tarde e nem o bate-papo com os amigos ao final do trabalho tomando uma cervejinha gelada. Seu nome era 'Trabalho', e seu sobrenome era 'Sempre'. 
Enquanto isso, a cigarra só queria saber de cantar nas rodas de amigos e nos bares da cidade; não desperdiçou nem um minuto sequer. Cantou durante todo o outono, dançou, aproveitou o sol, curtiu prá valer sem se preocupar com o inverno que estava por vir.
 Então, passados alguns dias, começou a esfriar. Era o inverno que estava começando. 
 A formiguinha, exausta de tanto trabalhar, entrou para a sua singela e aconchegante toca, repleta de comida. Mas alguém chamava por seu nome, do lado de fora da toca. 
 Quando abriu a porta para ver quem era, ficou surpresa com o que viu.
 Sua amiga cigarra estava dentro de uma Ferrari amarela com um
 aconchegante casaco de vison. 
E a cigarra disse para a formiguinha:
 - Olá, amiga, vou passar o inverno em Paris.
 - Será que você poderia cuidar da minha toca?
 - E a formiguinha respondeu:
 - Claro, sem problemas!
 - Mas o que lhe aconteceu?
 - Como você conseguiu dinheiro para ir à Paris e comprar esta Ferrari? E a cigarra respondeu: 
 -Imagine você que eu estava cantando em um bar na semana passada e um produtor gostou da minha voz. Fechei um contrato de seis meses para fazer show em Paris... À propósito, a amiga deseja alguma coisa de lá?
  - Desejo sim, respondeu a formiguinha. Se você encontrar o La Fontaine (Autor da Fábula Original) por lá, manda ele ir para a 'Puta Que O Pariu!!!'  

Moral da História:
 Aproveite sua vida, saiba dosar trabalho e lazer, pois trabalho em demasia só traz benefício em fábulas do La Fontaine. Trabalhe, mas curta a sua vida. Ela é única!!! Se você não encontrar a sua metade da laranja, não desanime, procure sua metade do limão, adicione açúcar, pinga e gelo, e...Seja feliz !

Fonte: e-mail