28 de janeiro de 2011

Janeiro, azul como o mar

Não dá para postar em cinco minutos.
Escrever sobre os meus pedaços incríveis de férias em pouco tempo, escolher o que tentar colocar em palavras. Pedaços de férias porque tive passeios e estudos intercalados desde dezembro. Escolher porque me aconteceram muitas coisas e contar todas tornaria o post muito longo. Tentar colocar em palavras porque tem coisas que são simplesmente indescritíveis...
Acho que vale à pena começar em meados de dezembro, quando estive em Juiz de Fora.

Essa última vez foi diferente. Um pouco de costume, já saber o que encontrar, um pouco da companhia, que ajudou muito, um pouco de pés nos chão, vontade de passar numa federal... Muito ajudou pra fazer dessa viagem de provas também uma viagem de descanso. Inesquecível, de verdade. Até carregar uma mochila quase do meu tamanho pelas ruas do centro foi divertido. Ah, aquele dia foi o melhor...

Viagem de ano novo. E eu sei que fiquei devendo fotos da última vez, mas agora imagens falarão mais que eu.







Amor à primeira vista, fiquei apaixonada por esse lugar.


E tive que voltar lá dessa vez...

 Em janeiro as praias ficam muito cheias e por essas e outras eu costumava dizer que odiaria praia (isso antes ir até uma).
Mas momentos como o nascer do sol fazem  valer à pena a "muvuca" que se segue. Andar na beira do mar, sentindo a onda, esse "bichinho do mar", ir e vir, levar a areia por sob os pés... cócegas!
O espetáculo começa antes mesmo de chegar o sol.
Vai chegando o primeiro barco...
Também chega o transatlântico *.*
E a essa hora a praia já está pronta para mais um dia. Várias pessoas já passaram caminhando, outras viram o nascer do sol também. Alguns acordaram cedo, outros viraram a noite e estavam tontos na praia.
Aí pessoas alegres e abobadas com o mar como eu querem catar todas as conchas que vêem pela frente...





Passeamos de barco. Foi incrível! E depois eu realmente fiquei me sentindo parte do mar, afinal, conseguimos esquecer o protetor solar e viramos camarões ambulantes. E como não podia deixar de ser, tive meu "batismo de mar" nesse dia. Ah, como é gostoso estar no mar! PS: Eu sabia que a água do mar era salgada, mas nunca me avisaram que é incrivelmente salgada daquele jeito... Tá explicado porque dá pra boiar tão fácil. Também tá explicado e comprovado pra mim porque não há vida no Mar Morto, imagina o gosto daquilo...
 
Olhar e não ver fim. Olhar e ver uma baleia! E tantas tartarugas pelo caminho... "Tartaruga, 3 reais! Macaco, 7,50! Golfinho 10 reais! Baleia, 50 reais!" O capitão é muito simpático, a tripulação também...  
Capitão: "Segurem chapéus, boné, peruca para não voar."
*vento*  
Senhora: "Meu chapéu!"   
Capitão: "Estamos voltando para pegar o chapéu da senhora..."




Gruta azul, que no momento não estava azul, mas fria com certeza estava.

A Casa da Flor. Finalmente conheci o cartão postal com meus próprios olhos. O Vivi, parente do próprio Gabriel dos Santos, guia as pessoas por lá e é muito simpático. A pessoa certa pra cuidar do lugar, pena que a casa não é muito valorizada pela prefeitura local.


Visitamos outros lugares, curtimos preguiça na rede por um dia todo, mais algumas horas dos dias seguintes... Rede na varanda, no quarto, virei fã de rede, aquilo é ótimo pra deitar e não levantar mais... Os fogos de réveillon foram lindos! Assistimos a varios filmes (uns bons, outros nem tanto), já que choveu bastante também. Dias quentes, noites de vento. Gostei muito do passeio em Araruama, pena que a câmera descarregou no dia. Fomos escutando boa música, só que infelizmente o Luiz queria cantar junto... :p
Andei mais pelas ruas de Cabo Frio. Vi um siri! E mais um monte daqueles bichinhos de pedra que eu não sei como chamam. Pescadores de peixe, camarão, inúmeros barcos de uma vez só... Comi lula pela primeira vez. Já comi com dó porque vi o bichinho antes de ficar pronto (sim, sou muito fraca pra essas coisas), e no final das contas acho que fico com o camarão mesmo. Mas experimentei muitas outras coisas deliciosas. Quem disse que é preciso estar em Minas para comer bem?
Dei um pulo até em Macaé, para comprar as passagens de volta. E como foi triste deixar tudo aquilo para trás, olhar para a lagoa pela última vez até o próximo mês, ou o próximo, ou o próximo... Sem saber quando voltar. A viagem só não foi ruim porque não vim sozinha, mas foi longa. Chegamos em baixo de chuva e ficamos com chuva uma semana. O rio só subia, alagou algumas ruas, e nada de parar de chover. Mas com alguma brecha andávamos por aí, ansiando pra chegar logo em casa e comer pão de queijo quentinho.
Pena que uma hora acaba. Mas as lembranças são as melhores e não vejo a hora de "repetir a dose". Num calor como o de agora um banho de mar ou de mangueira seria bem vindo...

Abraço a todos!