31 de janeiro de 2010

Familiaridades

Ao me deitar senti aquela felicidade incontida. Era diferente de tudo o que já havia sentido antes, uma coisa mais... Apenas alegria. A sensação de uma amizade, alguém para contar, alguém para conversar sem as famosas "segundas intenções". Meu irmão não é nada que eu imaginei, é real e melhor, um cara comum em quem eu vi coisas de mim. Acho que sempre fui mais do tipo "o meio determina o indivíduo", mas confesso que a partir do momento que constatei certas coisas ontem, comecei a questionar até que ponto a genética pode interferir. Moramos na mesma cidade por muito tempo, estudamos na mesma escola outro bocadinho de tempo, viajamos para os mesmos lugares, mas nunca nos conhecemos (do jeito que a minha sorte é boa, a gente nem deve ter se topado direito na vida), mesmo sendo filhos do mesmo pai. E mesmo assim, características minhas lá, características que pelo visto vieram nos cromossomos... Não só os olhos ou traços dos lábios. Havia maneirismos lá, gostos, aptidões. Diferenças óbvias também. E no fim, erámos (somos) apenas pessoas comuns satisfazendo vontades de criança e comendo uma pizza, conversando, enfim se conhecendo. Então, foi isso. Até a próxima!

25 de janeiro de 2010

Lar, doce anêmona! - Tianastácia

Música passada para inaugurar o novo template e dizer um pouco do que ando sentindo, acho. Um misto de várias coisas, como em uma viagem, em que você se encontra em várias lugares diferentes em um curto espaço de tempo, e mesmo toda essa (con)fusão não fazem o dia perder sua beleza, pelo contrário. Eu queria mesmo era perder a noção dos dias...
Ontem, o dia estava bonito demais para ser gasto na frente do computador. O céu de um azul tão intenso, nuvens de algodão, brisa fresca. Incrível como nessas horas nunca aparece alguém disposto a curtir isso, todos curando as ressacas e febres de sábado. Mesmo assim, fui, só andar.
Nos últimos dias, notei, vasculhando em fotos antigas, o quanto a casa envelheceu em poucos anos. Será o flash que destaca a brancura da parede e o colorido das roupas, ocultando rachaduras? Quando foi que a pintura anterior começou a ficar visível? Notei que meu quarto era o único intacto, talvez pela pintura de poucos carnavais. Mas não, até ali as falhas começam a surgir. É coo se toda a mágica contida nessas paredes estivesse rachando, lascando, definhando. Todas as brincadeiras de criança guardadas na memória, e apenas nela. As manchas vão sumir, a assinatura rabiscada num canto escondido da parede, adesivos no portal de madeira, decalque atrás da cortina.
Olhando por fora com atenção e, sim, carinho, enquanto caminho pelo jardim, as coisas não pareciam tão terminais assim. Talvez demorem a realmente puir da maneira que imaginei.
Acho que os novos moradores não vão deixar que isso aconteça. Ninguém deixaria.
E o sol da tarde. Oolho para um canto, o portão branco. Ali, as tarde ensolaradas (de janeiro?) comendo espigas de milho recém-cozidas, compartilhando doces momentos com parentes que vinham de longe. A típica casa da avó, toda aconchego.
Outro canto faz lembrar dos primos que moravam perto. Bagunça, cartas de um baralho infantil, faz-de-conta, vídeo-game. Brinquedos surrados. Quem nunca brincou de "hominho" na vida? Nós brincávamos, brincávamos brincadeiras "de menino" naturalmente. E as "de menina". Brigávamos também. Até que um dia eles foram embora e nunca mais voltaram, não aqueles meninos de antes. Cresceram. E congelaram a receptividade à mesma proporção que minha ansiedade foi minguando nos meses seguintes de usa partida. Mas eu também cresci. Mesmo que tenha tido medo e tenha tentado me manter onde estava, cresci.
E então, talvez seja isso. Um dia, tudo o que conhecemos até agora muda e as portas de uma nova realidade se abrem. E, bem, isso é ótimo.
Ok, eu vou ter saudades, mas estou só mudando de casa - a não ser que ganhe na loteria e reforme esta. De qualquer maneira, ainda há coisas de que posso usufruir por mais tempo, como:


Ser mineiro é bão demais, uai!

22 de janeiro de 2010

Beautiful Day




The heart is a bloom, shoots up through the stony ground
O coração é uma flor que brota no chão rochoso
But there's no room, no space to rent in this town
Mas não há nenhum quarto, nenhum lugar para alugar nesta cidade
You're out of luck and the reason that you had to care,
Você está sem sorte e o motivo que você tinha para se preocupar
The traffic is stuck and you're not moving anywhere.
O trânsito engarrafou e você não está indo a lugar algum
You thought you'd found a friend to take you out of this place
Você achou que havia encontrado um amigo para lhe tirar deste lugar
Someone you could lend a hand in return for grace
Alguém a quem você pudesse dar uma força em troca de misericórdia
It's a beautiful day
É um lindo dia
The sky falls and you feel like it's a beautiful day
O céu desaba e você acha que é um lindo dia
Don't let it get away
Não deixe ele escapar

You're on the road but you've got no destination
Você está na estrada mas não tem destino
You're in the mud, in the maze of her imagination
Você está na lama, no labirinto da imaginação dela
You love this town even if that doesn't ring true
Você ama esta cidade, mesmo que isso não soe verdadeiro
You've been all over and it’s been all over you
Você conhece ela inteira, e ela conhece você por inteiro

It's a beautiful day
É um lindo dia
Don't let it get away
Não deixe ele escapar
it's a beautiful day
É um lindo dia

Touch me, take me to that other place
Toque-me, leve-me para aquele outro lugar
Teach me, I know I'm not a hopeless case
Ensine-me, eu sei que não sou um caso perdido

See the world in green and blue
Veja o mundo em verde e azul
See China right in front of you
Veja a China bem na sua frente
See the canyons broken by cloud
Veja os canyons rasgados por nuvens
See the tuna fleets clearing the sea out
Veja o cardume de atum limpando o mar
See the bedouin fires at night
Veja as fogueiras beduinas à noite
See the oil fields at first light and,
Veja os campos de petróleo à primeira luz e,
See the bird with a leaf in her mouth
Veja o pássaro com um ramo no bico
After the flood all the colours came out
Depois da enchente todas cores apareceram.

It was a beautiful day
Era um lindo dia
Don't let it get away
Não deixe ele escapar
Beautiful day
Lindo dia

Touch me, take me to that other place
Toque-me, leve-me para aquele outro lugar
Reach me, I know I'm not a hopeless case
Alcançe-me, eu sei que não sou um caso perdido

What you don't have you don't need it now
O que você não tem, você não precisa agora
What you don't know you can feel it somehow
O que você não sabe você pode sentir de alguma forma
What you don't have you don't need it now
O que você não tem você não precisa agora
You don't need it now
Você não precisa agora

Was a Beautiful day...
Foi um lindo dia...

15 de janeiro de 2010

Composições

Ler ouvindo: Rylynn - Andy McKee - Vídeo da música: http://www.youtube.com/watch?v=JsD6uEZsIsU
(vale à pena!)


"Chovia fino lá fora, era um dia em que a cidade estava cinza, mas não triste, apenas insípida. Pelo menos para mim. Mas ele, ele ouvia Norah Jones largado em sua cadeira, diante do computador, como se esperasse que o mundo acabasse naquele momento. A voz um pouco fanha pelo resfriado, mas nada que não pudéssemos espantar com uma boa música."

Compositor é O cara. É, compor não é uma coisa fácil. É tentar dizer sem palavras o que você sente, é colocar em acordes aquele sentimento, encaixar, moldar, dar sons à realidade que você quer retratar. Encontrar a forma acerta nem sempre é fácil. Ok, talvez eu não tenha o dom, como ele disse. Mas a música sempre fez parte de mim. Talvez eu não tenha sido feita para produzi-la para o mundo, talvez baste o conforto que ela traz. Não sei. Eu não sei muitas coisas; outras aprendi; outras mais ainda aprenderei. Talvez seja isso. Como um instrumento, que exige prática e poucos pensamentos. Deixe apenas as mãos fazerem a música...
Há compositores brilhantes por aí, no mundo brilhante da música. Eu queria estar aí. De qualquer forma, acho que a música não é uma ciência fácil porque trata dos sentimentos humanos. Mas sem ela estaria perdida, porque não há um minuto em que não a carregue no coração. Parabéns a vocês, no seu dia! Sem vocês, o mundo seria um lugar menos mágico.
É preciso silêncio para que haja som
É preciso sentimento para que haja poesia
É preciso de ambos para que haja música
(Autor desconhecido)


15 de Janeiro, Dia Mundial do Compositor

13 de janeiro de 2010

Dia de janeiro na rotina da menina

Escrever uma música.
Ela não costumava seguir instruções de diários tolos, mas era uma boa coisa há se fazer, aquela indicação do dia. Não machucaria ninguém e talvez ela precisasse mesmo desabafar de alguma forma.
O céu continua chorando
desde ontem
(chora e pára)
...
E eu continuo sorrindo
E querendo viver,
tentando tornar isso realidade
Eu assisto à chuva cair
Ela chegou tão rápido
E sinto o vento gelado bater em minha pele
Só depois vi que a chuva era ácida
e que estragou a beleza das rosas
E o vento...?
É estranho ver cair a chuva
olhar para cima e ver o céu azul
Não há sol
A verdade é que
O céu depois da tempestade é o mais bonito
E a noite, a mais estrelada,
mesmo que ainda con...
- O que você está escrevendo?...
Interrompida, mais um vez. Nem para escrever em paz num caderno velho ela tinha paz! Privacidade não era, enfim, algo com o que ela podia conviver. Talvez fosse apenas uma definição abstrata e longínqua, pois quando não era sua irmã entrando no quarto ou sua mãe perguntado com o pescoço espichado "O que você está fazendo, querida?", era seu pai chamando para ajudar na loja, e nesse caso, era trabalho até o meio da noite.
Mas o pior, o pior mesmo, era saber que enquanto dormia sua mãe bisbilhotava suas coisas, procurando qualquer indício de alguma coisa que provavelmente ela fantasiava em sua mente. Papéis, cadernos, blocos... A menina gostava de escrever porque não tinha com quem falar. Porém, mal podia escrever pois sabia que seria invadida, violada, folheada em seu interior, expondo seus segredos e temores. Paixões também.
Foi como aquele dia em que a aula acabou mais cedo e ela foi dar uma volta com a amiga. Quando chegou em casa, a mãe parecia uma louca, irritante sem saber do paradeiro da filha. "Liguei, liguei para o celular da fulana, mas ela não atende. Por que não atende? Nunca atende! E você menina, sai de casa e deixa o seu aqui!... Não faz mais isso, não faz! Como vou saber onde você está?" Indignada, ambas. A garota por um motivo justo. Nesse dia ela descobriu que a mãe dela ligava para escola várias vezes para saber se a filha ainda estava em sala de aula.
Então era isso? Ela era uma criminosa, que precisava ser vigiada durante todas as horas do dia? Ela ia fugir de casa no meio da tarde? Ela era de ouro? Talvez fosse, mas com valores que sua mãe não sabia apreciar. E talvez, mais ao fundo, ela quisesse ser todas essas coisas, criminosa, fugitiva, rebelde... Qualquer coisa que conferisse mais emoção à sua vida e a fizesse ousar mais porque aquela vida de resignição a estava sufocando.
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Do diário da amiga ("fulana")
Às vezes é só dobrar o problema ao meio e a solução aparece
Com tantas pessoas no mundo
será que tem alguém
fazendo a mesma loucura que você?
Será que tem alguém olhando pelo mesmo jeito...?
É azul e preto,
fosco e tremido
E a lembrança do que possa significar é fraca
Mas ainda espero que um dia me lembre.

10 de janeiro de 2010

Altas temperaturas

Talvez Lansquenet seja esquálida às vezes, mas também pode ser mágica, encantadora em sua miudeza. Talvez só Viane conceda à ela esse doce toque. Bom, os ciganos também. Sempre que vejo ciganos lembro desse livro (Chocolat). Sempre que penso na França e seus rios...

Ah! De que adianta pensar em paisagens assim e em um delicioso chocolate quente com um calor des-gra-ça-do (separei certo?) desses! Amo chocolate, mas quente?? Siiim! Só que já está QUENTE DEMAIS sem o chocolate! Nãão! Odeio calor! Viu, isso é culpa do aquecimento global!

Tudo isso é muito deprimente. Faz a gente necessitar de bebidas geladas ao invés do chocolate quente. (Ok, ninguém costuma tomar chocolate quente no verão, mesmo...) Mas já que não posso jogar a culpa em questões culinárias, que são só uma das consequências banais do aquecimento global, eu jogo a culpa nos alvos mais óbvios! Indústrias, carros, asfalto... Não vou falar sobre as causas do problema, nem detalhar muito. Este calor me desnorteia! E o assunto já está mais do que batido. Todo mundo já sabe como ajudar, o que é certo, o que é errado... Todo mundo já jogou parte da culpa no ser humano e pronto! Legal. Mas fala se 79% dessas pessoas coloca em prático tudo aquilo que é tão lindo na teoria? Não coloca! Somos Homo sapiens (sapiens!) Caramba! A gente ainda se convence que sabe. Devia ser Homo "faziens" (neologismo horrível, mas é só para a comparação) para ver se na hora do "vamo ver" a galera faz alguma coisa...

Revoltei! ... ¬¬'

Será que eles têm hotel-iglu na Antártida? (O que sobrou dela...)

4 de janeiro de 2010

B-day!

Ontem foi aniversário da Lila. Estive pensando e ela está comigo há praticamente metade da minha vida e me lembro como se fosse ontem o dia em que a trouxe para casa. Ficar com ela exigiu escolhas, mas aquela criatura doce me consquistou de imediato. Sim, ela é um cachorro. Ahan, eu fiz um bolo de aniversário pra ela. Pode parecer meio desnecessário para algumas pessoas (para não dizer ridículo), mas eu faço isso todo o ano. Para mim ela é um membro da família que eu amo muito, uma "pessoinha" que capaz de trazer alegria nos momentos mais escuros e a caçula eterna da casa. Depois de velha ficou umas manias, rs, mas se faz parte...
Nessas horas é que a gente entende a célebre frase: "O cachorro é o melhor amigo do homem". Eu posso não merecer toda a atenção e carinho e a disposição permanente que ela me oferece porque não faço o mesmo, é quase impossível, mas mesmo assim a lealdade dela não tomba, deixando-a sempre pronta para me receber de rabinho abanando. O povo fala que é porque cachorro não tem inteligência e por isso ela ainda não percebeu que eu sou uma pela saco. Ok, em parte pode ser, mesmo que isso seja uma maldade comigo. Mas não considero os animais, principalmente os "mais domésticos", totalmente desprovidos de inteligência. Penso que eles têm um raciocínio mais movido a emoções do que pensamentos propriamente ditos. Instinto. E talvez seja melhor assim, pois isso os faz leais e portadores do amor puro, incondicional, que ainda somos capazes de corresponder de alguma maneira. É, é como se eles tivessem uma capacidade superior nesse caso, pois se tivessem a considerada inteligência poderiam dar golpes baixos comos somos capazes de dar às vezes ou, por vezes, brincariam com nossos sentimentos, deixando de ter o que têm de mais especial.
Então é isso, em poucas palavras, admiro a simplicidade dos cachorros porque eles não precisam de razões para amar, eles simplesmente amam. E por isso eu a amo também!




Ela não sossega para tirar uma foto!

2 de janeiro de 2010

Os Novos Contos de Fadas

Para salvar o segundo dia do ano, resolvi postar dois contos que achei... legais (ando com mania de falar "legal" ou é impressão minha?). Enfim, para mostrar que as coisas se modernizam, até os contos de fadas!
Créditos à Natália, eu peguei do blog dela, que aliás anda sumida...


Hmm, será???

Conto de fadas para mulheres do séc. 21

Era uma vez uma linda moça que perguntou a um lindo rapaz:- Você quer casar comigo?Ele respondeu: NÃO!E a moça viveu feliz para sempre, foi viajar, fez compras, conheceu muitos outros rapazes, visitou muitos lugares, foi morar na praia, comprou outro carro, mobiliou sua casa, sempre estava sorrindo e de bom humor, nunca lhe faltava nada, bebia cerveja com as amigas sempre que estava com vontade e ninguém mandava nela.O rapaz ficou barrigudo, careca, o pinto caiu, a bunda murchou, ficou sozinho e pobre, pois não se constrói nada sem uma MULHER. FIM!!!

(Luís Fernando Veríssimo)


Conto de fadas para mulheres do séc. 21 II

Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda princesa independente e cheia de auto-estima que, enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo estava de acordo com as conformidades ecológicas, se deparou com uma rã.Então, a rã pulou para o seu colo e disse: - Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Mas uma bruxa má lançou-me um encanto e eu transformei- me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir um lar feliz no teu lindo castelo. A minha mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavarias as minhas roupas, criarias os nossos filhos e viveríamos felizes para sempre...E então, naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã à sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria e pensava: - Nem fo....den... do! FIM!!!

(Luís Fernando Veríssimo)

1 de janeiro de 2010

Han? Fã?

Ler ouvindo: Back at your door - Maroon 5
Sei que não é o assunto mais apropriado para o primeiro post do ano, talvez eu devesse estar falando de como foi minha passagem de ano ou algo assim (publicando minhas "resoluções", talvez?), mas...
"Todo fã é tolo". Hmm, interessante. Eis a questão: verdade ou não? Essa frase me marcou. É que quando eu li, estava numa daquelas épocas "louca por alguém". Aliás, geralmente estou nesse estado, mas por pessoas diferentes, rs. Uma banda, um ator, ou atriz... Alguma celebridade. Ei, todo mundo admira alguém. Só que às vezes a gente fica com um certo sentimento de "obsessão" querendo saber TUDO sobre a(s) pessoa(s), e até fazendo umas loucurinhas.
Será que isso faz de nós, fãs, uns bobos? Puxa, eu quando gosto, gosto mesmo. Idolatro e quem é contra que vá tomar naquele lugar. De brincadeira, tá? Eu falo, mas também não chego a brigar de verdade com meus amigos por isso, até porque, se eu fizesse isso já estaria sem amigos, já que, por incrível que parece, não é costume deles gostarem das mesmas "estrelas" que eu. Meus ídolos sempre são gays, emos, gays, emos, emos (¬¬')... O povo quando não tem o que falar fala isso.
Bom, alguns não dá para desmentir muito...

"Mas o que que tem? Gente, é supernormal tomar banho junto!..."
Eu, tentando convencer minhas amigas sobre fotos comprometedoras. ¬¬'

Ah! E daí se é, se não é, se é bi, casado, divorciado, viúvo, pra titia... Se a música ou o trabalho de ator/atriz for bom, não é isso que conta? Pelo menos, a principio, é, afinal, é isso que te deixa fã. O resto é consequência.
Quanto ao meu "trabalho de fã", confesso que já tive vários flogs e pesquisava uma coisa nova sempre antes de postar, o que, em parte era bom, porque me deixava superatualizada sobre filmes e lançamentos de músicas. Dava pra me perguntar qualquer coisa que eu sabia. Cheguei a ter até um blog, mas por falta de tempo de torná-lo decente, abandonei. Mas, ah, eram bons tempos... Talvez eu sinta saudade de ser uma desocupada assim.
Ok, esse foi só um assunto meio polêmico (só porque foi um tapa na minha cara...). A questão é que até hoje não sei ao certo até que ponto somos fãs sem ser tolos, porque por pior que pareça, "Todo fã é tolo" faz muito sentido.





Ah! Só por desencargo de conciência, meu revéillon foi bom! rs