28 de julho de 2008

Escuridão

"Você já olhou para uma foto sua e viu um estranho no fundo?
Te faz perguntar, quantos estranhos tem uma foto sua?
Quantos momentos da vida dos outros nós fizemos parte?
Ou se fomos parte da vida de alguém quando os sonhos dessa pessoa se tornaram realidade?
Ou se estivemos lá, quando os sonhos delas morreram.
Nós continuamos a tentar nos aproximar?
Como se fossemos destinados a estar lá.
Ou o tiro nos pegou de surpresa.
Pense...podemos ser uma grande parte da vida de alguém...e nem saber."


Thiago Augusto



O destino é uma coisa incrível, não é? Pra falar a verdade, não sei. Não sei se acredito nessa de destinos traçados, de coisas já profetizadas. Acho que nós mesmos constrímos as histórias da nossa vida, mas têm momentos em que você percebe que certa pessoa não entrou por acaso na sua vida.
Às vezes, você esbarra com alguém na rua e nem sabe que talvez essa pessoa possa estar procurando por alguém como você pra conversar, o vice-versa. Às vezes, esse alguém tem os mesmo problemas que você, e tudo o que um precisa é do outro, pra poderem encontrar a solução juntos.
Às vezes, você tá andando tranquilamente pela rua e um carro vira a esquina doidamente, e sua vida pode acabar ali, ou então, nunca mais ser a mesma. E para as pessoas que estiverem ao redor, vai ser só mais um acidente trágico (ou não). Algumas vão parar pra ver, outras não, porque elas vão estar atrasadas pra alguma reunião ou pra pegar os filhos na escola.
Um dia você acorda como se fosse mais um dia qualquer, mas no café da manhã recebe a notícia de que um parente próximo mrreu. Nada mais vai querer passar pela garganta, e provavelmente você vai sentir um aperto forte no peito (eu senti) e vai ficar uns instantes lembrando da última grande perda que você teve. Você vai sair na rua e vai ver o dia começando de uma maneira diferente. As pessoas estão lá, abrindo as portas das lojas, correndo apressadas pra pegar o ônibus, fazendo as coisas de sempre sem nem saber o que aconteceu, sem se importar, sem ligar para o que aconteceu com você. E você pensa que, assim como a morte, tem o nascimento também. Pessoas nascem e morrem a todo instante, e enquanto para uns o mundo desmorona, ou então se enche de flores, para outros não faz a mínima diferença.

O poema no início o post foi escrito por um amigo meu e achei que ele ilustra bem o que eu quero dizer. Quando li, lembrei exatamente dessas coisas, e de muitas mais. A foto é uma coisa tão comum na vida da gente que nem percebemos como ela liga as pessoas, como liga vidas. E são as coisas mais simples que mostram as nais incríveis.

21 de julho de 2008

Nós

Hoje compartilhamos das nossas histórias. Oh, como foi bom! E também do que pode não ser tão familiar em nós, mas quem liga? Nos falamos depois de tanto tempo e me senti feliz. Realmente feliz. Compartilhamos nossas histórias e pensamentos. OK que meu mundo me chamava a todo momento, mas eu sempre arranjo tempo pra você, não é? Ei, pra você, ou pra nós? E afinal, qual é meu mundo? Gosto de estar com você. mesmo que só no pensamento. Gosto de ouvir sua voz e sentir seu perfume. Lembro-me que, uma vez, quando me sentia sem força e ânimo, você me animou e me incentivou a ir em fente, e devo ser grata a você, já que hoje, nada em relação àquilo me decepciona... Tá, minto, algumas coisas ainda me decepcionam, mas talvez seja mais comigo mesma do que com aquilo.
Bom, chega a minha hora de ir. Mas, fique comigo na memória, ok? Não, é melhor não ficar, porque eu tenho que tentar tirar você da minha, antes que... Eu preciso mesmo dizer?

Mentira

É mentira, se eu disser que estou satisfeita com isso. Eu busco, busco, e busco, sinto-me exausta de tanto correr atrás disso, e conseguir o mesmo de sempre. Eu quero o melhor de mim, que se esconde, nos momentos em que eu mais preciso dele...
Eu me refugio nos sonhos, nas fantasias e devaneios, e daí? Pra voltar para a realidade e me deparar com os mesmos problemas de novo?
Eu vejo tantos nos palcos, vejo tantos nas ruas, tantos trancados em quartos com a janelas e portas fechadas... Vejo o mundo de vários ângulos e ainda não consigo entender porquê, por exemplo, em dias assim, nem bons nem ruins, meu mundo desaba.
Consigo escrever, mas falta dar vida às palavras, o mais importante... O que está acontecendo? Alguém pode me dizer? ...

10 de julho de 2008

How To Save a Life

Step one you say we need to talk
He walks you say sit down it's just a talk
He smiles politely back at you
You stare politely right on through
Some sort of window to your right
As he goes left and you stay right
Between the lines of fear and blame
And you begin to wonder why you came


Where did I go wrong, I lost a friend
Somewhere along in the bitterness
I would have stayed up with you all night
Had I known how to save a life



Let him know that you know best
Cause after all you do know best
Try to slip past his defense
Without granting innocence
Lay down a list of what is wrong
The things you've told him all along
And pray to God he hears you
And pray to God he hears you...



Where did I go wrong, I lost a friend
Somewhere along in the bitterness
I would have stayed up with you all night
Had I known how to save a life



As he begins to raise his voice
You lower yours and grant him one last choice
Drive until you lose the road
Or break with the ones you've followed
He will do one of two things
He will admit to everything
Or he'll say he's just not the same
And you'll begin to wonder why you came

Where did I go wrong, I lost a friend
Somewhere along in the bitterness
I would have stayed up with you all night
Had I known how to save a life

4 de julho de 2008

Depois de nós

Depois de nós, todos nós, juntos, rindo e brincando com a vida, eu me sinto feliz. Feliz e satisfeita pra dizer que foi bom. Acho que foi muito bom em relação a tudo o que tinha acontecido antes.
De qualquer maneira, eu tive que sair desse meio divertido. Preocupações e deveres comigo mesma, com um lado meu que eu quero abandonar...

A promessa de voltar ficou no ar e... Só no ar. Pra mim o que foi basta.

Quando vinha para casa o crepúsculo também estava indo e só ficaram rastros de luz no céu, dando espaço para o pedacinho de lua que começava a surgir.

Quando cheguei em casa, o azul marinho já tomava conta do que estava acima de mim e o satélite já seguia na direção dos prédios da cidade que eu podia avistar daqui.

O relógio deu muitas voltas, até que ao abrir a porta eu pude constatar que a lua não estava mais lá. Se recolheu. Eu também...?

3 de julho de 2008

Por quê?

Sempre disse pra mim mesma que o melhor remédio é assumir seus sentimentos. E às vezes, não para as pessoas à sua volta, mas pra você mesmo.
Tudo bem que ontem eu estava sem saber das coisas, e em parte, justamente por isso:por não assumir que aquilo tinha me magoado. Eu demorei um bom tempo pra reconhecer isso. E hoje coisas do tipo voltaram a me magoar.
Eu tive momentos ótimos ontem, e fiquei muito feliz por isso. Queria que se repetissem por muitas vezes.
Mas fiquei a pensar porquê, depois de tanta alegria, teve que haver tanta tristeza... Por que às vezes as coisas se desequilibram tanto?
E por que as pessoas não sabem quando é hora de parar com as idiotices?
A vida é boa quando se pode rir muito, mas tem hora que as coisas não podem ser levadas na brincadeira, tem hora que não tem lógica... Tem hora que eu me canso.
E tem hora que querem me tirar meus únicos momentos de liberdade...
Por quê...?

2 de julho de 2008

Nada a falar...


Meu dia, apesar de tudo, eu sei que vai ser bom. Dia e noite, claro. Mas mesmo assim, não tenho muito a falar. Tudo isso ainda virá, e o que, há uma semana atrás, não saía de meus pensamentos, hoje, já é parte de um passado remoto. Fico feliz por isso. Não era exatamente ruim, mas me atrapalhava, me... Enfim, não importa mais.

Tenho fome. Tenho frio. Nem sei mais o que sinto.

Mas não importa, eu estou bem.

E com certeza, tenho trabalho a fazer, mas a vontade que eu tinha mesmo era outra...

OK, por falta do que falar, vou indo...

Nada a falar...