25 de abril de 2010

Céu de abril


Pôr-do-sol. Ao colocar os pés para fora do portão, vi os raios de sol ecoando por entre as nuvens, a estrela se punha e deizava traços lindos disso no céu azul, como é sempre tão comum e ao mesmo tempo tão raro. Mas lá fora era tudo muito mais bonito do que imaginei. Não intenso, apenas lindo, como se isso fosse pouco. As nuvens todas agrupadas ondes os telhados das casas fazem o céu findar. Brancas e aglomeradas, guardavam atrás de si o sol, que deixava apenas os raios definidos iluminando todo o azul peculiar do céu de abril, em especial o céu de hoje. O contorno daquele aglomerado de algodão era bem definido pela luz estelar; tão definido, em toda a sua extensão. Lindo e perfeito. Poderia lembrar um monte de lugares ou simplesmente o aquie o agora. Confesso que era muito mais o aqui e o agora. Não havia fusão de todas as coisas, não havia saudade. Havia paz e certeza, de que tudo vai dar certo, seja lá o que for tudo. Vi o céu de fim de tarde, o céu de fim de abril. O céu que quero levar para a minha vida. Vi as nuvens se separando lentamente e querendo mostrar o que escondiam. Como é bela a natureza, aquela sensação de conforto que se tem apreciando-a. Quanta vontade dá de viver mais disso no dia a dia e descobrir mais dos seu segredos.