29 de janeiro de 2009

Sobre egos

Hoje está sendo um dia de recomeços, para testar a minha paciência... Como ontem??... Hum, acho que não da mesma maneira...
Me vi do avesso. Ou, bem, talvez esse não seja o melhor termo para se usar. Mas é que penso ter constatado algo sobre mim, ou talvez, seja só mais uma teoria para explicar meu relacionamento com as pessoas. Acho que não só meu.
Não sou superficial. Sabe, não dá para me julgar bem à primeira vista, porque raramente eu consigo me mostrar no primeiro contato. Claro que quando isso acontece é bom, é quando eu, geralmente, passo uma boa impressão, e então fico bem vista. Mas quando não sou bem eu mesma e estou lidando com pessoas que não têm paciência de esperar para julgar, acabo ficando mal vista. E a maioria das pessoas não espera para julgar, não é? E para os outros, você não é o que parece ser?
Mas quando elas me dão tempo, quando nós nos damos um tempo, eu posso me sentir à vontade para ser eu mesma, e aí sim a decisão de se afastar ou continuar perto, é considerada justa.
Levei anos para consquistar a amizade de algumas pessoas, mas agora sei que elas são incondicionais. São poucas, mas são aquelas com as quais eu sei que posso contar. Mas às vezes só o que eu queria era ser eu mesma sempre, e não precisar dividir meu eu com essa intrusa que usurpa meu lugar na maioria das situaçãoes em que eu mais preciso de mim mesma.
"As pessoas podem todas te abandonar, mas eu estarei sempre contigo, para ajudar a curar as feridas de cada fim e a recomeçar todo recomeço."
Às vezes a gente pensa que está sozinho, mas não está. E não falo de família ou amigos. Antes de mais nada, mesmo que você seja meio "indefinido" como eu, há sempre o seu EU verdadeiro dentro de você; aquele que faz você ir atrás das suas verdadeiras vontades e e aquele que é livre e leve, espontâneo. O autêntico você.