16 de janeiro de 2009

Dia de chuva, sol e chuva

Não sei o que falar. Queria guardar a pouca inspiração que ando tendo para colocar no papel, e não para digitar. Às vezes penso, esse é o mal do computador: não tenho essas idéias nem palavras poéticas quando tenho uma caneta na mão. Tenho compulsão de escrever em algumas horas, mas escrever o que? Sinceramente, não me vêm boas palavras para depositar no papel...
Bom, mas então, deixo para cá as coisas que não posso pôr em papel nenhum aqui em casa. Se bem que, também não há muito o que dizer, nem mal, nem bem. E ainda mais que, falar mal de velório ja é demais, né? O que eu vou dizer aqui é meio que uma crítica à cultura na verdade, porque olha só, um velório, e sucessivamente, o enterro, acabam funcionando para reunir a família, um encontro entre pessoas, até amigos mesmo, ou estranhos (aqueles que vêem um velório e mesmo sem saber de quem é já vão entrando). Até aí, não é bem ruim. Mas num momento de pesar, tem gente que está rindo, colocando a fofoca em dia, falando mal do morto... Ah, sim! Tomando um cafezinho também... Sabe, é claro que é horrivel chegar em um ambiente pesado, onde está todo mundo chorando, aos berros e soluços, fungando e se deprimindo. E o morto, com certeza, também não gostaria de ver as pessoas que ele amava assim, mas daí tratar um velório igual festa é outra coisa. Por isso que eu digo, há coisas que não fazem sentido... Eu, uma vez, li uma crônica que associava mesmo um velório à uma festa, mas no momento não me lembro. Se alguém souber...