Não espere que ninguém seja seu sol, deixe seus próprios raios brilharem, todos eles.
17 de abril de 2008
Cuide de mim...
Ah, não. Não foi como da última vez. Da última vez, os adornos estavam lá na praça, todas aquelas barracas, e o tempo, mesmo que mais quente, estava melhor. E tudo bem que as nuvens cinzas no céu e abril, já com seus ventos frios, está aqui, mas não foi da última vez, mesmo que houvesse muitas coisas que eu gosto. Acho que é porque hoje o meudo rondava minha mente. O medo e a vergonha. O medo, a vergonha e a ansiedade. O medo, a vergonha, a ansiedade e a tristeza. Tristeza de sonhos não realizados, partidos, quebrados, como os cacos de um lindo vaso oriental.
Bom, eu, na verdade, não deveria estar aqui. As tarefas me chamam, e ainda tenho que sair depois. Já fiquei muito por aqui... Esperando alguém cuidar de mim.