31 de julho de 2010

Minhas férias

O título até parece aqueles de trabalhos de escola que a gente fazia quando tinha nove anos, mas na verdade... Bom, não deixa de ser um relato, sim, das minhas férias, que infelizmente estão chegando ao final. Sem mais delongas nas lamentações, não tenho o que me queixar das férias em si. Fiquei pela minha cidade mesmo e posso dizer que a folga já começou logo na primeira semana do mês com as Olimpíadas internas. Claro que à época eu não sabia que já era folga, já que todos acreditávamos que haveria prova no sábado, mas aproveitei bastante. Matei a saudade de alguns colegas de educação física, sentei sob as árvores, senti como é bom torcer pela turma, gritar, defender, ter aquele sentimento de união permeando nós, estudantes que às vezes nos vemos tão ocupados em nossas "panelinhas". Na arquibancada tudo isso acabava e éramos uma só equipe. Foi ótimo. Pra encerrar, uma festa com algumas histórias pra contar...
A semana seguinte foi cheia de pequenos atrativos. Sair com os amigos, fazer bala de coco...Eita trabalheira, nunca senti tanta dor no braço de uma só vez, mas valeu à pena! Depois dessa nunca mais vou querer dessas balas prontas que têm gosto de sabão. Ah, pra completar acabou a luz no dia e ficamos fazendo bala à luz de velas e falando palavrões. Foi ótimo. Depois ainda vimos um filme (aquelas que não dormiram...). Também fizemos um "churrasco" naquela semana. Na verdade, não havia carne, apenas salgadinhos de festa. Pois é, abusei dos cigarretes e isso é tudo que posso dizer. Já começo a ter fome só de lembrar.
Na semana seguinte fui buscar minhas lentes. Pois é, é duro não enxergar muito bem, então a gente fica procurando artifícios pra fingir que enxerga... Ainda estou me acostumando.
Depois chegou o Luiz e virou minha vida de cabeça pra baixo! Ficou me pedindo pra conhecer a cidade, comer comidas mineiras, pão de queijo... Me alugou o dia inteiro, hahahaha. Foi ótimo, meu pão de queijo ficou maravilhoso (sou tão modesta...) e nunca saí tanto da minha vida sedentária andando por aí daquele jeito. Nem fizemos tudo o que havíamos planejado, acho que outra viagem será necessária. Claro que também vai chegar a minha vez de ser a visita, vou cobrar as especialidades cariocas, não é?
Depois eu dormi umas 14 horas, acordando apenas para comer e conversar, ler umas duas páginas de um livro, e voltar a dormir de novo. Sabe a famosa expressão "ficar de molho"? Pois é, fiquei realmente imersa nos cobertores, como não podia deixar de ser, afinal, férias também é pra ficar à toa, ou, de uma maneira mais bonita, descansar.










Tem horas que a gente até descobre uma utilidade para as canetas coloridas, né Luiz?