1 de maio de 2009

Sensações

Ver a quinta tornar-se sexta é incomum
Não é como a gente imagina ser
O dia termina e eu só percebo isso quando é tarde
O ar abafado e úmido... O turbilhão a me embalar,e eu, alheia a ele...

Por que não paramos de agir como crianças que não somos?
E como é não ser criança?

Eu só queria conseguir colocar no papel tudo de uma só vez e tirar esse nó da minha garganta
Queria acabar com esse aperto no coração
Escuto músicas alegres que falam de dias ruins
Mas isso não resolve o meu problema
Eu perco o rumo e a razão da existência
Dividida e perdida
Você pode me ajudar?
Queria que sim...
Mas só para fazer as coisas parecerem certas não faz sentido
Por que eu procuro felicidade onde eu sei que ela não vai estar?
Quase sei... que não vai estar

E fico querendo explicar tudo para tentar encontrar uma resposta
A pausa parece ser o problema
Mas a verdade é que o problema é a não-pausa de mim mesma
Meu cérebro não deixa meu coração falar...

Quer dividir meus sonhos comigo?
São incontáveis, mas a gente pode tentar
Quer rir comigo, olhar a lua e contar as estrelas?...
Deitar na grama e se inundar de felicidade?
Passear na trilha da vida de mãos dadas...?

Imagino o que não devia
Meus pensamentos não saem de você
Mas não posso ceder a devaneios que não são verdade
E me machucar mais uma vez

O que eu quero?


Para me despedir do mês de abril. Mais um que já passou. Tão rápido... E também para desabafar um pouco a confusão que está dentro de mim...