30 de janeiro de 2008

Viagem

Estou pra vir aqui faz tempo, mas são tantas coisas que... Enfim, agora estou aqui.
Chegamos lá com a cabeça rodando por causa do chacoalhar do ônibus. Eu não dormi um minuto, havia umas mulheres com um cheiro enjoativo de perfume, cremes fedidos e leave-in. Colocar os pés em terra firme é sempre estranho no primeiro minuto, e também um alívio.
Fomos direto almoçar, mesmo tendo chegado uma hora mais cedo que da vez anterior. Tivemos indicação de um outro restaurante, mas como já conhecíamos as maneiras do Banana Ouro, foi pra lê que fomos. Depois, uma olhada nas lojas mais próximas. Até descobrimos ruelas novas. Coisas interessantes à venda, mas nada que eu estivesse procurando. E os vários convites pra andar de charrete? OK, pra quem foi chacoalhando não deve ser muito interessante chacoalhar mais ainda depois de um curto período de tempo, e ainda mais depois do almoço, além do que, essa não foi minha melhor viagem, mas dá próxima vez...
Essa foi a fez do parque. A chuva não foi empecilho nenhum. Na verdade, mais uma garoa nos primeiros minutos. Andar por toda aquela vastidão verde, com muitos tipos de flores, árvores, fontes... Um ótimo lugar! Tenho que voltar lá mais vezes, um dia que não tiver tempo contado. Não pude tirar muitas fotos, o celular estava com a bateria muito fraca. Que saco! Já é segunda ou terceira, ou nem sei que vez que isso me acontece. ¬¬ Mas oportunidades não vão faltar, não é?
Outra coisa importante pra lembrar são os chocolates. Hummm!! Que delícia! Muito bons!!
Comprei também algumas coisinhas lá dentro do parque. Muito interessante o “calor do amor” (uma espécie de ampulheta que tem um líquido dentro, mas que ao invés de descer, sobe; a velocidade depende da quentura da mão da pessoa que segurar), os sapatos de pelica (esses eu já não comprei; muito caros), os imãs de madeira em forma de panela; eu ia até comprar, mas aí deixei cair um monte no chão enquanto estava na procura de um perfeito, então nem comprei)... E muitas outras coisas. Os gansos no lago, mergulhando e submergindo, as garças voando pra lá e pra cá, o pato andando entre as pessoas...
Depois do parque, fui ao shopping, não podia deixar de ir à livraria. Fiquei muito tempo a procura de um livro. Cada minuto se passava, e nada. Por fim comprei um. Foi uma boa escolha. Talvez não tão mágica quanto Chocolat, mas com o tempo vou descobrir. Além do mais, gêneros diferentes não se comparam.
Então, chegamos bem a tempo de comer os dois últimos pedaços de floresta negra na padaria. Não há palavras, sabe. É muito bom!
Por fim, a consulta. Ah, o tempo de espera pode até ter sido um pouco longo, mas enquanto a gente espera, conversa com a Neide e nem vê o tempo passar. Pergunta sobre lojas, pede referências... E lá é um lugar tão bom de estar.
Bem, ganhei alta.
É sério. Nem eu acreditei, mas foi. O “tratamento” continua, mas nem tenho data pra voltar lá. Isso não significa que não posso voltar lá pra passear e explorar mais “Avalon”, né? Mas por enquanto, não tão cedo.
Depois, uma empada com Coca no Café 33 e buscas nas lojas de música. Nada.
Tudo bem, fazer o que? Esperar o ônibus. Uma passada no 1,99 pra procurar amenidades. Nada como um bom atendimento, hein?
É, dessa vez eu não fui na lojinha hippie. Até passamos em frente, mas o tempo estava meio contado dessa vez e não havia nada que eu realmente precisava. Nunca houve, aliás. Mas lá é um lugar de primeira parada, de hora de almoço, não de fim de tarde. Deixa pra uma próxima.
Na volta acho que eu também não dormi. Estava com sono, mas tinha um bêbado no ônibus. Completamente “alto”. Parecia mais um louco.
Mas de qualquer maneira, a volta foi mais tranqüila, embora ainda sinta a cabeça meio tonta e o estômago embrulhar um pouco, mesmo depois de uma noite de sono.
Ta, acho que já digitei de mais. Tenho uma blend pra fazer ainda.