28 de agosto de 2008

... :(

Por que eu ajudo todo mundo a resolver seus problemas e ninguém me ajuda a resolver os meus?...

22 de agosto de 2008

Reminiscências...

Os dias passasm e passam e eu definitivamete penso que gostaria de ter sempre por perto um fiapinho de internet pra poder vir postar a inspiração do momento. Quando tudo, de uma semana inteira, se acumula em um minuto só, é difícil explicar. Por isso me vejo obrigada a focar-me no que me toca a mente agora.



Têm dias em que o passado volta à tona na memória. Que bom que são coisas boas. A sensação é ótima, sabe? Não sei, e estranha também, mas há pouco segundos descobri porquê. Creio que é inédita para mim. Chega a hora em que e olho pra trás e vejo que eu construi uma história, uma boa história, apesar de tudo.

Vou explicar a estranheza. É que eu sempre fui uma pessoa muito sonhadora, que vivia no mundo da lua. Eu sempre sonhava com algo maior porque o que eu estava vivendo nunca era realmente feliz. É que a verdade é: eu não vivia. E aí, a partir do momento que passei a viver, comecei a contruir minha história. Claro que os devaneios também fazem parte dela, afinal de contas, eles também "aconteceram", eu gastei momentos com eles. Gastei minutos, horas, dias, meses, anos...

Eu lembro das antigas amizades, algumas que, de certa forma, não são antigas, porque permanecem até hoje. Lembro dos antigos amores. Os primeiros, os fracassados, os eternos, os impossíveis... Lembro das esperanças que morreram em meio a realidade. É, esses são os sonhos. Os sonhos que eu perdi, que me machucaram, mas que me fizeram aprender e cederam lugar aos novos. "Primeira estrela que eu vejo, realiza o meu desejo..." Eu ainda falo isso quando vejo a primeira estrela no céu do entardecer, mas o pedido mudou. Acho que o que faltava não falta mais.

Eu lembro de coisas que eram comuns pra mim antes, e agora, me parecem um absurdo. Ou um pouco menos, "absurdo" é uma palavra muito forte, mas, enfim, coisas que são um choque com a minha realidade. Eu desço e subo aquela avenida, hoje em dia, com outros pensamentos.

Às vezes, dou de querer começar a sonhar de novo. Sei me frear. E o que era sonho passado, me vem à cabeça como uma boa lembrança, não como um fracasso, algo que não deu certo. Porque eu aprendi. Não sei se com as mentiras, se com os erros, não sei, mas eu aprendi. Chegou o que estava faltando: a melhor maneira de encarar a realidade.


16 de agosto de 2008

Meu amor

O relógio já deu muitas voltas e eu já virei muitas vezes as páginas do calendário. O tempo passou, sabe. Desde quando a gente se conheceu e nos aproximamos como simples amigos, aqueles que sentem uma real afinidade pelo outro. Eu posso dizer que foi lindo. Que foi eterno, enquanto durou. Você foi meu primeiro amor e ainda persiste, teimoso, aqui dentro do meu coração. Por quê? Eu esperei sua resposta por muito tempo, até eu conseguir entender que eu mesma teria que escrever aquela carta pra mim e contar a verdade. A dolorosa verdade, que talvez você nunca vá saber da minha existência, que talvez a gente nunca se encontre, ou que, talvez, se isso acontecer algum dia, não seja como eu sempre esperei. E se for assim, eu reaprenderei, mais uma vez, a não me apoiar nos sonhos para viver.
Você foi meu amor das horas mais difíceis. A pessoa pra quem eu corria quando eu tinha medo, o ombro com o qual eu sabia que podia sempre contar quando precisasse chorar; alguém que embalava meus sonhos durante a noite, e durante o dia também. Alguém pra me fazer sorrir, e chorar. Eu não te culpo, e não culpo a mim, pois sei que não posso fazer isso. Você foi meu amor de inocência, quando eu não sabia como o mundo é, quando éramos apenas nós.
Andamos juntos por parques, calçadas e praias, nos demos as mãos tantas vezes, vivemos tantas vidas juntos. Eu me lembro que, em um dos meus aniversários de 15 anos, você me deu um presente e simbolizava nosso amor pra sempre. Nossas mãos se encontraram, nossos olhares, nossos lábios... Foi o melhor dia da minha vida, dentre tantos que passei com você. O único problema é que não foi real. Nenhum deles. Eu juro que podia sentir seus abraços, mas como pode alguém sentir algo tão forte por alguém que não existe? Como posso eu sentir sua falta se nunca estivemos realmente juntos?
Eu queria poder tocar em você e dizer não sei o quê que pudesse representar tudo isso que nós vivemos. Ou queria, pelo menos, conseguir chorar, e colocar pra fora o que eu sinto no coração, expelir essa dor que resolveu me doer mais uma vez.
Talvez eu mande tudo isso pra você dentro de um envelope, e quem sabe, algum dia,você o leia.

Este texto pode não fazer sentido para você que o lê esperando que eu relate meu dia, mas o que eu escrevi aqui não é para ser compreendido, é para ser sentido...

8 de agosto de 2008

Depois de tudo...

É, pois é, os dias passaram om uma lentidão imperceptível. É que, na realidade, tantas coisas aconteceram que eu, ao mesmo tempo que via o tempo passar, não via.
No geral, eu posso dizer que minha semana foi boa. Acho que já esou ficando exsperiente em enfrentar mudanças... rsrsrs Mas enfim, foi bom. Acho que não vou contar cada detalhe, não. Não agora. Quem sabe depois, ou outro dia...









3 de agosto de 2008

Minha escola

Amanha volto às aulas. Numa escola nova, com pessoas diferentes, outros professores. Vou contar uma coisa: aprendi muito na minha antiga escola. Não em questão de Português, Matemática, História - isso eu aprendi um pouco -, mas eu digo em relação à vida. Foi o lugar em que eu fiquei por menos tempo, mas foi o colégio em que eu mais aprendi. Não poderia ter tido essa lição de uma maneira melhor.
Eu lembro que no começo eu me arrependi amargamente de ter feito a escolha de mudar, mas até esse momento ruim teve seu lado bom. E depois, a medida que o tempo foi passando, eu fui me aproximando mais das pessoas e comecei a viver a vida de uma maneira diferente.Tudo começou a parecer mais colorido e alegre. Por fim, eu me sentia completamente feliz e a vida nem parecia minha, não do jeito que eu imaginei algum dia. Talvez, até melhor.
Eu nunca vou esquecer nenhuma pessoa que eu conheci lá, por menor que tenha sido o nosso contato, por que cada uma teve o seu papel importante na minha vida (e isso me lembra novamente o poema do Thiago). Mudou a minha existência, eu posso dizer assim. Eu lembro-me que no meu primeiro dia de aula, uma menina me disse: "Você vai gostar daqui. Eu não conheci ninguém que não gostasse." E comigo não podia ser diferente, não é?
Hoje, eu não posso olhar no calendário e pensar que o tempo passou voando, que ontem mesmo parecia Ano Novo, porque muita coisa aconteceu.
Acho que pela primeira, escola não é tudo pra mim. Importante, sim, mas não tudo na minha vida. E isso até diminui o frio na barriga que me dá de pensar em enfrentar o novo mais uma vez.

Agosto

Tava quente hoje de manhã quando eu levantei. Na verdade, os dias ultimamente têm estado, e isso me faz lembrar momentos do passado. É uma sensação boa, porque foram tempos agradáveis, mas é realmente triste que em pleno inverno o tempo fique bafado assim e o sol chegue a provocar dor de cabeça de tão forte.
Por fim, eu constatei com o que as coisas tem se parecido. Num súbito lapso de lembrança, disse meio que sem saber: "Parece outubro." Como começou a ficar nublado, eu soube definir mais ou menos porquê: "O tempo não se decide, se chove ou não, e está quente, que nem outubro..."
Outubro pra mim é um mês marcante, por causa do Halloween. Eu geralmente organizo alguma comemoração. Nada muito grande, e nem para muitas pessoas, mas procuro fazer tudo com minhas próprias mãos. :) Sempre gostei dessa data mística...
Ano passado foi meio triste. Não me animei a fazer nada, enfeitei tudo de última hora, mas pra nada. Foi um ambiente sem ocnvidados, e por minha própria vontade, estava, àquela época, meio de mal com a vida. Também nem fui às festas que me convidaram, e me arrependi disso. Mas no "final" ficou tudo bem, foi bem místico mesmo, tomar champanhe no jardim com umas conhecidas (mais de minha mãe que minhas) e falar sobre livros de bruxas e observar os relâmpagos ao longe, falar do contato com a natureza, e do quatro elementos... Lembro-me de ter encerrado estudando História depois das 10 da noite... Serviu pra revigorar minhas energias, tudo isso de bom que aconteceu depois.
No momento, ainda não sei o que vo fazer esse ano. Em branco, com certeza não vai passar, mas não sei se vou poder fazer uma comemoração.
Bom, chove. Mas afinal, ainda é agosto.

2 de agosto de 2008

Avalon

O filme é muito bom, e o livro também. Ótimos! Mas eu ainda estou no começo dessa longa história. Nem sei se queria mesmo escrever sobre isso porque me deixou chateada, viu?
Mas deixe-me falar logo do que exatamene eu estou me queixando, senão você vai pensar que é da história, e não é. Só do que eu li hoje.
Achei Lancelot um cafajeste por ter feito aquilo com a Morgana! OK, pode até ser uma palavra meio forte, mas é que não gostei do que ele fez. Eu sei como ela se sentiu. No filme dá raiva daquela Guinevere, mas no livro, dá muito mais!
Não vejo a hora de continuar lendo e passar logo essa parte, mas... Eu fico triste porque eu sei que no final, ela nao vai terminar feliz, comum grande amor. Será uma vida que parecerá várias em uma. Não necessiariamente cruel e sofrid, mas também, não feliz. Pra você ter uma idéia, seu primeiro momento de felicidade foi com Galahad (ou, Lancelot), e ele mesmo conseguiu estragar isso depois!
Ahh, vou até desistir de falar disso. Amanha os momentos serão outros.

Meu próprio caminho


Está frio lá fora
Venta
E a mesma brisa morna
pode ser um vento cortante
que machuca minha pele
e gela meu coração
Na cidade é mais quente
quando estou abrigada
pela sua voz
Você está agora decidindo a sua vida
fazendo suas escolhas importantes
e às vezes o tempo que sobra pra mim
é escasso
Estou vendo que vou ter que seguir o meu próprio caminho
não sozinha
mas sem você
só com o que eu aprendi
só eu e meu violão
Muitas coisas já aconteceram pra mim
e pra você também
Quando nossas vidas começavam a ficar parecidas
chegou a hora de nos separarmos
Um dia, eu também vou embora
Mas pra mais longe
Queria só saber o que você espera de mim
Estou vendo que vou ter que seguir o meu próprio caminho
não sozinha
mas sem você
só com o que eu aprendi
só eu e meu violão